domingo, 28 de agosto de 2011

Raimundo Correia é o homenageado do Café Literário

Foto: Divulgaçãoampliar

Raimundo Correia é o homenageado do Café Literário
  A edição do Café Literário, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura (Secma), por meio do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, nesta terça-feira (30), a partir das 18h30, traz na programação a palestra “A poética de Raimundo Correia”, ministrada pelo professor filólogo doutor Antonio Martins de Araújo (foto), pelos 100 anos do falecimento do poeta maranhense Raimundo Correia.
Martins de Araújo é doutor em Letras Vernáculas (Literatura Brasileira) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professor aposentado de língua portuguesa da mesma instituição. Atualmente, é considerado a maior autoridade na obra de Arthur Azevedo. Membro da Academia Brasileira de Filologia (ABF) e da Academia Maranhense de Letras (AML), reside na cidade do Rio de Janeiro e é ministrante em cursos de mestrado no Brasil e no exterior.
A mediação da palestra ficará por conta do professor e escritor graduado em Letras pela Universidade Federal do Maranhão e Pós-graduado em Literatura Brasileira pela PUC-MG, José Néres Costa. A diretora do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, Ceres Costa Fernandes, ressalta que o Café Literário serve para fomentar a preservação e a discussão sobre a poesia maranhense. “O Café é aberto à comunidade intelectual, estudantes, leitores e simpatizantes da produção cultural e poética maranhense, suscitando a descoberta de nossos escritores e a preservação de tão vasta e boa obra”, afirmou.
O Café Literário é realizado, sempre, na última terça feira de cada mês. O Centro de Criatividade Odylo Costa, filho é sediado na Rua Rampa do Comércio n° 200, Praia Grande.
As informações são da Secretaria de Estado da Cultura.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Alunos da rede estadual participam de palestra com escritor Laurentino Gomes

Foto: Divulgaçãoampliar

Alunos da rede estadual participam de palestra com escritor Laurentino Gomes
SÃO LUÍS - Alunos e gestores de 13 escolas da rede estadual de ensino, localizadas em São Luís, participaram, na manhã desta terça-feira (23), no auditório do Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, de uma palestra com o escritor Laurentino Gomes. O evento faz parte da programação do VII Festival Geia de Literatura, sediado em São José de Ribamar, e que pela primeira vez tem uma extensão de suas atividades em São Luís.
O momento literário abrigou uma grande platéia que pode se deleitar com uma explanação sobre a construção de um país “com uma história completamente diferente e bela” – como definiu o autor em breves palavras a historicidade do país.
Laurentino Gomes comentou as suas obras através de pontos históricos que utilizou na construção das peças literárias: 1808 e 1822. No primeiro livro, o escritor explica por meio de fatos descritos pela história, como uma rainha com problemas mentais, um príncipe contestado e tido como medroso, e uma corte corrupta enganaram de forma magistral, Napoleão Bonaparte e mudaram a história de Portugal e do Brasil. Na segunda obra, o foco é centrado em três personagens que ajudaram D. Pedro I a criar o Brasil, dentre eles a Princesa Isabel. “O Brasil é um país com uma história muita rica e diferente dos demais países. É necessário que venhamos a estudar a nossa história no sentido de buscar elementos que ilumine o passado para entendermos o nosso presente, e assim, venhamos a construir o futuro.
Uma sociedade que não estuda a sua história não constrói o seu futuro”, comentou o escritor.De acordo com os alunos, espaços como esses são importantes para a construção de uma sociedade crítica e voltada para a resolução de questões que envolvem o povo brasileiro. “Esses espaços nos permitem perceber que uma nova sociedade vem se construindo. Estamos em um novo momento, no qual fóruns como esses vêm acontecendo no intuito de construir uma sociedade mais crítica e esclarecida”, afirmou Ana Amélia, aluna da CE Edison Lobão (Cegel).
Para a secretária-adjunta de Ensino da Seduc, Graça Tajra, a promoção de eventos com essa temática é de grande importância, pois fomenta nos alunos a descoberta da literatura e o gosto pela leitura. “Esse momento é imprescindível na vida social, escolar e acadêmica de toda sociedade. É muito significativa a elaboração e execução de eventos com essa magnitude, que proporciona ao público uma maior interatividade com os autores brasileiros. Por essa razão, estamos oportunizando aos nossos alunos momentos como esses que possibilitam uma interação com o escritor, que transcreve suas obras de acordo com a linguagem dos jovens”, afirmou.
Festival Geia de Literatura
A sétima edição do Festival Geia de Literatura vai acontecer, a partir desta quarta-feira (24) e se estende até sexta-feira (26), reunindo intelectuais, escritores, romancistas, cronistas e poetas, em contato direto com a população do município de São José de Ribamar. Durante o evento, o público vai participar de palestras, feira de livros e oficinas literárias, valorizando a cultura e a tradição literária maranhense.
Este ano, estarão na programação do festival: a Gincana Geia do Conhecimento; o III Desafio de Literatura, a II Olimpíada de Matemática, o II Concurso Professor Pesquisador e o I Prêmio Geia de Monografia.
As informações são da Secom do Estado.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Expressões Curiosas na Língua Portuguesa.

EXPRESSÕES CURIOSAS

  JURAR DE PÉS JUNTOS:
Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu.A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado pra dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado pra expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.

MOTORISTA BARBEIRO :

Nossa, que cara mais barbeiro!No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos, etc, e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas. A partir daí, desde o século XV, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão "coisa de barbeiro". Esse termo veio de Portugal, contudo a associação de "motorista barbeiro", ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira..

TIRAR O CAVALO DA CHUVA:

Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje!No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da chuva". Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

À BEÇA :
O mesmo que abundantemente, com fartura, de maneira copiosa. A origem do dito é atribuída às qualidades de argumentador do jurista alagoano Gumercindo Bessa, advogado dos acreanos que não queriam que o Território do Acre fosse incorporado ao Estado do Amazonas.

DAR COM OS BURROS N ' ÁGUA :

A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado pra se referir a alguém que faz um grande esforço pra conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.

GUARDAR A SETE CHAVES:

No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do reino.Portanto eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído a ele, desde a época das religiões primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo "guardar a sete chaves" pra designar algo muito bem guardado..
 
OK:  
A expressão inglesa "OK" (okay), que é mundialmente conhecida pra significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão, no EUA. Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa "0 killed" (nenhum morto), expressando sua grande satisfação, daí surgiu o termo "OK".

ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS :

Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas. A partir daí surgiu à expressão, usada pra designar um lugar distante, desconhecido e inacessível.

PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA :

A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.

PARA INGLÊS VER:

A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim, essas leis eram criadas apenas "pra inglês ver". Daí surgiu o termo.

RASGAR SEDA :

A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Na peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão pra cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a moça percebe a intenção do rapaz e diz: "Não rasgue a seda, que se esfiapa".

O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER :  

Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou pra história como o cego que não quis ver.

ANDA À TOA:

Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo pra onde o navio que o reboca determinar.

QUEM NÃO TEM CÃO, CAÇA COM GATO :

Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, se adulterou. Inicialmente se dizia quem não tem cão caça como gato, ou seja, se esgueirando, astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.

DA PÁ VIRADA:

A origem do ditado é em relação ao instrumento, a pá. Quando a pá está virada pra baixo, voltada pro solo, está inútil, abandonada decorrentemente pelo Homem vagabundo, irresponsável, parasita.

NHENHENHÉM :  

Nheë, em tupi, quer dizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os indìgenas não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer "nhen-nhen-nhen".

VAI TOMAR BANHO :  

Em "Casa Grande & Senzala", Gilberto Freyre analisa os hábitos de higiene dos índios versus os do colonizador português. Depois das Cruzadas, como corolário dos contatos comerciais, o europeu se contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e horror à nudez, o que muito agradou à Igreja. Ora, o índio não conhecia a sífilis e se lavava da cabeça aos pés nos banhos de rio, além de usar folhas de árvore pra limpar os bebês e lavar no rio as redes nas quais dormiam. Ora, o cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas que não eram trocadas com freqüência e raramente lavadas, aliado à falta de banho, causava repugnância aos índios. Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos portugueses, mandavam que fossem "tomar banho".

ELES QUE SÃO BRANCOS QUE SE ENTENDAM :

Esta foi das primeiras punições impostas aos racistas, ainda no século XVIII. Um mulato, capitão de regimento, teve uma discussão com um de seus comandados e queixou-se a seu superior, um oficial português.. O capitão reivindicava a punição do soldado que o desrespeitara. Como resposta, ouviu do português a seguinte frase: "Vocês que são pardos, que se entendam". O oficial ficou indignado e recorreu à instância superior, na pessoa de dom Luís de Vasconcelos (1742-1807), 12° vice-rei do Brasil. Ao tomar conhecimento dos fatos, dom Luís mandou prender o oficial português que estranhou a atitude do vice-rei. Mas, dom Luís se explicou: Nós somos brancos, cá nos entendemos.

A DAR COM O PAU :
O substantivo "pau" figura em várias expressões brasileiras. Esta expressão teve origem nos navios negreiros. Os negros capturados preferiam morrer durante a travessia e, pra isso, deixavam de comer. Então, criou-se o "pau de comer" que era atravessado na boca dos escravos e os marinheiros jogavam sopa e angu pro estômago dos infelizes, a dar com o pau. O povo incorporou a expressão.

ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FUR
A:

Um de seus primeiros registros literário foi feito pelo escritor latino Ovídio ( 43 a .C.-18 d.C), autor de célebres livros como "A arte de amar "e "Metamorfoses", que foi exilado sem que soubesse o motivo. Escreveu o poeta: "A água mole cava a pedra dura". É tradição das culturas dos países em que a escrita não é muito difundida formar rimas nesse tipo de frase pra que sua memorização seja facilitada. Foi o que fizeram com o provérbio, portugueses e brasileiros

domingo, 14 de agosto de 2011

Abertas as inscrições para concurso literário de São Luís até o dia 31

A Prefeitura de São Luís, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Func), informa que as inscrições para a 34ª edição do Concurso Literário e Artístico “Cidade de São Luís” estão abertas até o dia 31 de agosto.
A participação é gratuita e aberta a escritores, jornalistas, intelectuais, estudantes e pesquisadores maranhenses, maiores de 18 anos, que apresentem trabalhos originais, dirigidos ao público infanto-juvenil ou adulto.
As inscrições serão feitas na Func e na Casa dos Blocos Tradicionais, de segunda a quinta-feira, das 14h às 18h, mediante entrega de trabalhos com o devido preenchimento da ficha de inscrição.

Para cada trabalho inscrito, o concorrente deverá apresentar três vias e anexar um envelope pequeno lacrado contendo, na parte interna, o nome da obra e os dados pessoais do autor (nome, endereço, RG, e CPF) para identificação após julgamento.
FONTE: JP

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

João Batalha divulga livro sobre a história de Arari

A história de Arari, município que nasceu como freguesia de Nossa Senhora de Nazaré do Mearim, criada em 1723 e situado à margem direita do rio Mearim, está agora registrada num livro de fôlego: “Um passeio pela história do Arari”, do historiador João Francisco Batalha, prestes a ser lançado em São Luís.
Ao longo de 374 páginas, ricamente ilustradas com fotos antigas, o livro descreve os fatos relevantes da história do município, cujo território foi visitado pelos franceses e onde Bequimão buscou refúgio contra a perseguição do governo, mas traz também curiosidades, como os “destaques ararienses” e a narração de episódios pitorescos.
Um dos traços marcantes da população arariense, ao longo de história, é um acentuado bairrismo, de acordo com o livro de João Batalha. Ele conta que, limítrofes, os municípios de Vitória do Mearim e Arari sempre alimentaram uma rivalidade saudável.
Em certa época, para zombar do progresso mais lento do vizinho, os ararienses comparavam o consumo de carne de uma cidade com o da outra, em versos como esses: “Em Arari, todos os dias,/ Matam-se três bois, vende-se tudo, e tem freguês./ Em Vitória, em uma semana,/ Mata-se um boi, vende-se um quarto e salgam três”.
FONTE: JP

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Func recebe propostas para a quinta edição da ''Feira do Livro''

fonte: Maurício Araya/Imirante, com informações da Func

SÃO LUÍS - A Fundação Municipal de Cultura (Func) está recebendo as propostas para a quinta edição, da Feira do Livro de São Luís, que ocorre de 3 a 14 de novembro, na Praça Maria Aragão, em São Luís. Para participar, os autores, palestrantes, artistas, universidades, instituições culturais, palestrantes e grupos artísticos interessados em apresentar trabalhos, fazer lançamentos, proferir palestras, apresentar jogos lúdicos, performances e outros tipos de atividades, devem mostrar suas propostas até o dia 19 de agosto.
As propostas devem ser encaminhadas à sede da Func, que fica na rua Isaac Martins, nº 141, Centro, ou, ainda, para o e-mail 5feiradolivro@gmail.com, contendo justificativa, objetivos e metodologia e, a título de sugestão, o proponente poderá, também, indicar a data de sua atividade, assim como especificar as condições técnicas para que a mesma possa ocorrer.
No caso de editoras e livreiros, os interessados deverão informar na proposta a metragem que desejam utilizar para uso de stands (a partir da medida padrão de 15 m²), podendo ser multiplicada. Neste caso, o tamanho definitivo de cada stand será calculado a partir da área utilizada.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Ministério Público investiga situação de bibliotecas escolares em São Luís

A instalação de bibliotecas em espaços inadequados, falta de atualização do acervo, desorganização dos livros e ausência de bibliotecários foram problemas detectados pela Promotoria de Defesa da Educação de São Luís nas escolas da capital. A pesquisa foi realizada em 2010 e apesar da situação desfavorável, a Prefeitura de São Luís e o Governo Estadual não adotaram medidas para regularizar o quadro.
Ministério Público quer escolas com boas bibliotecas
Para apurar a situação, o MPMA instaurou dois inquéritos civis e vai realizar diligências nas escolas. A ideia é propor um acordo, com as instituições responsáveis, para resolver o problema. Em último caso, o Ministério Público deve ajuizar Ação Civil Pública, requisitando judicialmente a regularização e instalação das bibliotecas.
Nas escolas da rede estadual, 80% possuem bibliotecas. Mas há bibliotecários em apenas 14% delas. “A ausência de profissional habilitado dificulta o acesso às informações de forma eficiente. Além disso, a má conservação e desorganização do acervo é um elemento prejudicial aos estudantes”, explica o promotor de Justiça Paulo Silvestre Avelar Silva.
A situação é mais grave na rede municipal de educação. Entre as 145 escolas de ensino fundamental, 68 não possuem bibliotecas. Há apenas sete bibliotecários para atender 77 bibliotecas instaladas. A ausência de bibliotecas contraria a Lei 12.244, sancionada em 2010, que determina a instalação desses espaços em todas as instituições de ensino no país.
FONTE: CCOM-MPMA