quarta-feira, 31 de julho de 2013

Bacabal é destaque na I Mostra Estadual de Literatura



O Município de Bacabal participou de 24 a 27 de julho da I Mostras Estadual de Literatura promovida pelo Centro de Criatividade Odylo Costa, filho em São Luís. O stand da Academia Bacabalense de Letras, expôs vários livros para conhecimento de todos que circularam no evento e realizou lançamento de autores bacabalense ou ligados à Academia.
Segundo Informações da Coordenadora do evento, escritora Ceres Fernandes, esta Mostra Nasceu da aspiração de uma maior interação entre as culturas literárias dos vários municípios maranhenses, na intenção de mostrar a riqueza dos escritores das diversas regiões, por vezes somete divulgados nos seus próprios rincões.
A Mostra apresentou o conjunto da produção dos nossos poetas, romancistas, cronistas, contistas e historiadores de municípios como Arari, Vitória, Caxias, Imperatriz, Viana, Pinheiro, Pedreiras, Brejo, Barra do Corda, Lago da Pedra, BACABAL, Itapecuru, Anajatuba, Grajaú e Barreirinhas.
Escritores bacabalense realizaram lançamentos de livros como “os dois paralelos e outros tortos Girassóis” de Antônio Ailton. “Vivências” de Maria Raimunda, “Sombras da Lei” de Douglas Ribeiro, “O Som de Muitas Verdades” de Cláudio Araújo. Participaram ainda com atividades no Stand de Bacabal os escritores Zezinho Casanova, Raimundo Morais Pessoa, Raimundo Laércio e Joaquim KIcil.
A Academia Bacabalense de Letras faz uma avalição positiva do evento pois conseguiu inserir seus escritores no mercado editorial do estados, tendo inclusive realizado parceria para facilitar a edição de livros dos escritores bacabalenses.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

AML recebe hoje novo imortal na cadeira número 23

Carla Melo
Do Alternativo DO O Estado do Maranhão


O engenheiro e pesquisador Luiz Phelipe Andrès é o mais novo membro da Academia Maranhense de Letras (AML). Eleito em junho do ano passado para a cadeira número 23, ele toma posse hoje, às 20h, em solenidade na sede da Casa de Antônio Lobo e será recebido pelo confrade Lino Moreira, que fará o discurso de saudação.

terça-feira, 7 de maio de 2013

AMANTE SOLIDÃO

A Dor
Sem dó
ocupa espaços em mim
sangra veloz e fugaz
foge em outros pé  gaminhos de solidão
dona absoluta
senhora do tempo
livre bate as asas.... voa... decola...
A dor
sem dó
ocupa espaços em mim
sangra delicadamente e sutil
abraça-me discreta em segredo
dona absoluta
senhora do tempo
Audaz... Poderosa... Imperatriz...
A dor
sem dó
ocupa espaços em mim,
mas eu peço licença poética
pra virar esse  mote
quero ser livre igual a você.
Que pena
a pena já não sabe te descrever
resta-me a resignação dos imortais
de ser o que  não sou,
A dor
Sem dó
Ocupa espaços em mim...
Autor: Zezinho Casanova

sábado, 4 de maio de 2013

Crônica em foco ############################# BACABAL DE OUTRORA (Costa Filho*)

    * membro da Academia Bacabalense de Letras

   A comentada Bacabal já ditava fama pelas freguesias de perto e de longe, seduzindo gente das mais diversos confins, sobretudo do Ceará, Piauí e da Paraíba. Eram famílias inteiras de retirantes, fugidas da seca, que para cá vinham atraídas pelas terras férteis e aconchegantes do Vale do Mearim. Aqui eram recebidas, iam ficando e fazendo vida.
  − Vão tombém pro Bacabal do Mearim? O povo diz que lá é terra muito boa de fazer vida. – comentava um chefe de família com outro ao se toparem na lamacenta estrada da Caxuxa.
Bacabal antigo: R. Getúlio Vargas c/ 28 de Julho
   No outro dia à tardinha, o relato de Pai Honório sobre as origens da cidade, continuaria entre a ficção e a realidade.  Ocorre que Alicinha veio correndo pela areia quente do rumo do Cais da XV de Novembro, adentrou a humilde casa de palhas na Rua da Salvação, onde morava com sua família, e foi anunciando mais uma novidade bem prosaica da época:
  − Pai, chegou mais gente. Eles tão arranchados lá perto da Rua do Quebra Coco, dizia a menina toda ofegante e feliz a roer um caroço de coco babaçu.
   O pai ri e abraça a filha e, retomando a tinta e o papel sobre a mesinha de pau d’arco, volta às suas reminiscências e vai conseguindo descrever o que para ele seria um raro tesouro para as novas gerações:
   O Mearim, como uma gigantesca serpente mexia-se em suas águas fartas, engrossando os cardumes de branquinhas, curimatás, traíras e mandis, os quais, como que brincantes e felizes, ficavam a saltitar e a nadar pelo leito escuro e fundo do nosso perene rio.  Em maio, com o baixar das águas, os vazanteiros tomariam posse do limo deixado pela enchente para plantarem cereais e hortaliças. Enquanto isso no cais da XV, as embarcações atracavam e seguiam rota de vez em quando à capital São Luiz, a Arari ou então aceleravam seus motores a subir para Ipixuna e Pedreiras. Gente grande e miúda, porcos, galinhas, comestivas, retirantes e os próprios barqueiros lotavam as lanchas, vapores e canoas, que ficavam a apontar e a sumir por entre as bacabeiras e as árvores ribeirinhas que guarneciam o pontão da Bacabal de outrora. Toda a beira do rio se estendia inquieta, desde o pontão flutuante, subindo as águas para o sul até o “Porto do Por Enquanto”, estirão de terra onde pescadores, passageiros, arrumadores e fidalgos do comércio e da indústria local Davam ao logradouro um ar de intensa circulação de gente, que ia e vinha com empórios diversos a transportar. Na Rua do trilho desciam ziguezagueando em seus rangidos longitudinais os vagões lotados de fardos bem feitos de algodão da melhor qualidade, beneficiados que eram pela Usina Contonière, adquirida depois pela Chames Aboud, situada no Ramal, onde futuramente funcionaria a Antarctica e a Itapemirim.
   O velho homem, tomando um fôlego em seu texto, foi ao pote molhar a goela e continuou em sua simpática e capciosa missão:
  Os antigos e enormes galpões industriais, as fachadas comerciais e residenciais de grossas paredes e rodapés em relevo, dispersos desde a ponte de concreto de 1957 até o fim do Ramal, se ainda são, hoje, testemunhas de um ciclo econômico marcante, cogito em deixar isto escrito a que tais cenas ao serem abandonadas pela memória, ou se perderem nas pândegas, bares e conversas fiadas, fiquem gravadas nestas folhas, ainda que anônimas nesta gaveta fria...
   − Acorde, pai, o homem quer falar com o senhor, disse Alicinha mostrando um senhor bem trajado.

domingo, 28 de abril de 2013

ABL participa de lançamento de livro em Esperantinópolis

   Representado a literatura bacabalenses fizeram-se presentes na noite de 27 de abril, em Esperantinópolis, membros da Academia Bacabalense de Letras no lançamento do romance  “Mandigas”, do escritor Raimundo Corrêa.
Escritor Raimundo Corrêa ladeado por membros
da Academias Bacabalense de Letras 
 O autor, de 73 anos de idade já tem cerca de 7 livros publicados, exerceu o cargo de secretário municipal de educação e, junto com sua esposa, são figuras experientes e fundamentais na cultura local, a exemplo da coordenadoria do Ponto de Cultura, tendo sido eles os fundadores da 1ª biblioteca da cidade, há 39 anos e autores do Hino de Esperantinópolis.
 Seu Raimundinho, como é carinhosamente chamado é uma pessoa da mais alta estima e respeito na sua cidade, sendo um arquivo vivo da cultura local.
   A noite de autógrafo reuniu parentes, amigos políticos e literários da Academia Esperantinopense de Letras, da qual foi seu primeiro presidente há 8 anos, o representante da FALMA-Federação Maranhense das Academias de Letras, Sr. Francisco Brito, além de convidados de outras academias e confrarias literárias da região.
   A convite da Sra Ana Néres, membro da AEL, entidade com quem a ABL tem estreitado seus laços confradianos na Literatura, A ABL se fez presente através dos acadêmicos Zezinho Casanova (presidente), Costa Filho (vice), Morais Pessoa (correspondente) e Jacson Lago (sucessor), tendo os mesmos deixado em seus discursos a marca de sua afeição pela literatura e as congratulações com o senil escritor, que embora de uma cidade pequena, tem dom literário do mais alta estirpe, embora ainda não disseminado em nível mais amplo.
   “Na nova gestão, a ABL tem estado presente em variados eventos na cidade e fora dela revigorando os laços com outras instituições literárias. E continuaremos indo, levando o nome das letras bacabalense pelo certame maranhense, fortalecendo a classe e própria instituição” disse o presidente.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

SESI homenageia personalidades de Bacabal, dentre elas a ABL


Púlpito do evento (homenageados à esquerda)
 Na noite de quinta, 25 de abril, o SESI promoveu em alto estilo a culminância do projeto “Minha Cidade” desenvolvido em vários dias pelo seu corpo docente, pedagógico e discente.  Personalidades e entidades de diversas áreas foram homenageadas com troféu do projeto assinado pelo SESI/FIEMA em reconhecimento de sua atuação na sociedade bacabalense. 

Troféu recebido pela ABL
  


   Os homenageados foram a Academia Bacabalense de Letras (Literatura), o poeta e historiador Raimundo Sérgio de Oliveira (arquivo vivo da história da cidade e membro da ABL), o Sr. Valter Correa (música e esporte), a Associação de Capoeira Zâmbi (danças), a professora Alice Cardoso (educação), a Sra. Vanusa Bacelar (melhor idade com “jades”), os desportistas Dentinho e Renato (ex-BEC) e o prefeito municipal José Alberto Veloso, que esteve presente. Alguns dos homenageados foram representados por parentes e todos se pronunciaram em agradecimento às honras do troféu.
    A ABL foi representada pelo seu presidente Zezinho Casanova, que congratulou-se com a homenagem louvando a atitude da instituição escolar e ressaltando a importância da academia para a cidade. foram ainda apresentados vídeos produzidos por alunos sobre as temáticas homenageadas.
Presidente da ABL com o troféu
A participação da ABL no projeto se fez em vários momentos. Convidados pelo professor de Língua Portuguesa Gilderlan Silva Almeida, estiveram presentes no SESI, em três momentos distintos, mas em atividades semelhantes alguns membros que representaram a Academia Bacabalense de Letras, como parte convidada do Projeto “Minha cidade”, promovido por aquela instituição escolar, visando conhecer e reconhecer as diversas manifestações culturais de Bacabal. Os poetas juntamente com todos os alunos e posteriormente com um grupo menor de alunos do 9º ano de Ensino Fundamental, puderam interagir em um “papo literário” sobre a produção poética em experiências pessoais com poetas e escritores de nossa cidade, sobretudo os que se achavam presentes. Alguns alunos apresentaram e declaração textos de autores bacabalenses e textos de sua própria autoria, numa ação prática de que a poesia habita, com louvor, os nossos alunos e quiçá futuros poetas.
Para o professor responsável pelos trabalhos junto à ABL no projeto, Gilderlan Almeida: “É uma justa homenagem, haja vista que é forte a presença das Letras em nossa cidade, sobretudo com a fundação da ABL, mas nem sempre esse mérito é reconhecido”, disse o professor. Congratulamo-nos com a ação meritória da escola em buscar motivos de o aluno e a sociedade bacabalense vir a conhecer melhor seus artistas e talentos. “Estaremos sempre prontos a somar em momentos que dignificam a história da cidade e a faz triunfante rumo às novas gerações”, disse Costa Filho, vice-presidente da ABL.

domingo, 21 de abril de 2013

Caravana abeelina participa da 1ª Semana de literatura e arte em Lago da Pedra

Pronunciamento do Presidente da ABL na abertura do evento


Uma caravana formada pelos poetas Zezinho Casanova, presidente da instituição, Costa Filho, Morais Pessoa, Eliene Lopes e a poetisa pleiteante Cristina Baima, além da criança Dandara, filha de Casanova, estiveram presentes na noite de abertura da 1ª Semana de Literatura e Arte, promovida em parceria da Academia Lagopedrense de Letras e Artes – ALLA com a Casa de Cultura Josué Montelo, de São Luís. O evento teve como palco as instalações do Colégio São Francisco de Assis durante os dias 18, 19 e 20 de abril, versando sobre elementos da literatura local e estado-nacional, a exemplo de palestras, exposições, apresentações escolares e acadêmicas. A abertura teve como ponto alto, a mostra de “banners”, vida e obra do escritor maranhense Josué Montelo por servidores da CCJM, que em 2013 completa 30 anos de fundação e cujas comemorações vêm sendo feitas através de várias ações, dentre elas as exposições itinerantes em cidades maranhenses. 
Acadêmicos da ABL Morais Pessoa, Costa Filho, 
Zezinho Casanova e Eliene Lopes em pose
com João Gomes (ao centro),  residente da ALLA

O jovem presidente da ALLA, João Gomes, congratulou-se com os poetas bacabalenses e mostrou-se satisfeito com a realização de um evento de tão amplo calibre nos poucos meses de fundação da ALLA.  Em sua fala, o presidente da Academia Bacabalense de Letras parabenizou os confrades da academia anfitriã, louvando o incentivo do poder público em apoiar o evento, ressaltando a sinalização do atual governo municipal de Bacabal em apoiar as Letras bacabalenses. “Não pudemos ficar para os outros dias, apesar de ter hotel à disposição, via Federação das Academias de Letras do Maranhão-FALMA, em virtude de obrigações profissionais e em virtude de a ABL dever estar presente na sessão de sábado à noite no SESI/Bacabal para receber homenagem daquela instituição”, concluem os poetas abeelinos.

ABL garante sala no prédio da SEMUC



No último dia 17 de abril a Academia Bacabalense de Letras recebeu uma sala-sede no prédio da SEMUC-Secretaria Municipal de Cultura, no Centro Cultural da cidade. O fato se deu por ocasião das festividades dos 93 anos de Bacabal e é fruto do reconhecimento da importância da instituição literária para a cidade. Zezinho Casanova, presidente da instituição, ressalta que “é importante o comprometimento do poder público com a instituição de maior ícone das Letras na região, sendo a cessão da sala um grande passo para uma melhor consolidação das Letras em nosso meio, fortalecendo assim uma parceria entre a Academia de Letras e governo”.
Vice-Presidente à porta da nova sala-sede da ABL
 
 Para Costa Filho, vice-presidente: "É um espaço ainda pequeno, mas necessário ao funcionamento das reuniões da diretoria, bem como se torna o ponto de referência da ABL para outras academias e poetas da região”. Junto com a sala foi doado um birô e anunciados outros futuros benefícios e ações literárias pelos secretários de cultura e o de educação Waltersar Carneiro, um dos principiantes parceiros da instituição. De fato uma parceria entre a instituição literária e a SEMUC tem sido observada desde as primeiras reuniões do novo secretário José Clécio Silva com os setores da cultura local. 
Casanova e Costa Filho recebem a sala-ABL na SEMUC
A partir de então a ABL já teve atuação de destaque na peça teatral “Bacabal nos braços de artistas”, encenada no CEFRAN dia 13, com representatividade dos poetas Casanova, Costa Filho e Morais Pessoa e agora garante um espaço para seu funcionamento. Casanova esclarece que a ABL somará esforços no sentido de obter a cessão formal do espaço, garantindo-o em outros governos, tendo a ABL obtido apoio junto a vereadores no sentido da instituição pleitear do município um terreno para sua futura sede própria.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

VALORIZAÇÃO DO ARTISTA LOCAL



UMA CRÔNICA A PROPÓSITO DO NOVO NOME
 DA ESCOLA DE MÚSICA DE BACABAL
 por Costa Filho, artista da terra.


Fachada antiga do prédio da Escola de Música de Bacabal 
Na sessão da câmara de 03/04/2013, às portas das comemorações dos 93 anos de Bacabal, foi aprovado por unanimidade o projeto que muda o nome da escola de música do município, de “Francisco Padilha” para “Almir Garcês Assaí”. Em apoio ao movimento, referendado no maestro Víctor Emanuel e abraçado pela SEMUC, na pessoa do secretário José Clécio Silva, estavam integrantes da Banda Santa Cecília, artistas e populares a lotar a pequena cabine destinada ao povo.
A aprovação, anunciada, e apresentada que fora pela presidenta da Casa Regilda Santos foi comemorada com a tradicional sinfonia “parabéns a você”. Por sua vez, a imprensa, sempre junto e a serviço da notícia local, lá estava com seus holofotes a registrar o histórico momento de realização para uns e falácia de outros, em declarações que, embora de bocas diferentes, canalizavam-se a uma mesma satisfação: a justa homenagem concedida a Almir Garcês Assaí, nosso mais nobre e tradicional nome da música bacabalense.
De fato, a homenagem foi mais do que justa, valendo dizer, foi atrasadamente justa, a tirar pelos depoimentos de “realização” e “alma lavada” dos artistas musicais, e da fala dos nossos edis o “merecido reconhecimento”, sobretudo nesse período inicial de governo em que a aceitação popular se faz elemento fundamental e num momento de ânimos inflamados de nativismo e sentimento natalício acalorado pelo aniversário da cidade.
Vale lembrar que fato semelhante ocorreu com o “seu Assaí” em 2001, quando em sua fundação a Academia Bacabalense de Letras escolheu de modo também unânime o nome do nosso músico e cartorário como patrono da cadeira nº 7 em caráter vitalício, por considerá-lo uma figura das mais nobres e dignas de reconhecimento nos anais da história de nossa artística Bacabal.
Afora, porém, o mérito associado àqueles que de algum modo contribuíram para essa  louvação, este fato-homenagem não soa apenas pela sua relevância cultural, mas ecoa para reflexões mais profundas no cenário político-social bacabalense. Falo da real valorização dos nossos talentos; falo das homenagens arbitrárias ou meramente egopolíticas de órgãos ou logradouros públicos como escolas, praças, ruas, estádios, etc.; falo da postura de alguns dos nossos edis quando da aprovação de projetos na egrégia câmara municipal.
Ora, veja, é por demais conhecida entre nós a máxima de que “Bacabal é um celeiro de artistas”, mas nesse entrar e sair de governos a nossa história, sobretudo nas últimas gestões, apenas continuou sua caminhada para o esquecimento, numa negligência jamais vista.  Os “artistas da terra”, ainda que talentosos, parecem mesmo não ter ainda nenhum respaldo de público e aceitação popular diante de qualquer oferta vinda de fora. Quem já houve de escutar algum clamor público por shows ou apresentações de artistas locais? Vendo por esses dias uns comentários em blogues da cidade sobre a programação de aniversário de Bacabal, fiquei um tanto pasmo com a preferência forasteira, cara e de qualidade duvidosa requerida por muitos de nossos internautas e não lembro ter visto algum enfocando a cultura local.
É, parece que realmente, sobretudo entre nós, “santo de casa não faz milagres”, mas deveria fazê-lo, se a própria câmara, em sintonia com o executivo, começassem a olhar, propor e assistir com carinho e orgulho o talento do povo, que a eles creditou confiança, afinal, a cultura é uma demanda política que requer a implementação de políticas públicas em todo o setor.
Enquanto não se fizer pelo nosso ordeiro povo; enquanto desse mesmo povo se tiver vergonha de sua cultura, e o pior, enquanto se achar a cultura “importante” apenas nas falácias de ocasião, e, enquanto não se descer as escadarias da periferia desse povo, apoiando-o em sua aptidão e sonhos, nunca teremos público no nosso palco ou nunca riremos do texto teatral de Dalva Santos, ainda que se intitule “Pão com ovo e carne”. Também nunca haveremos de comprar os CDs de Perboire Ribeiro, Deyse Caroline, Marcos Maranhão e conhecer o estilo de Johnny Rock Blues, o “Raul Seixas” bacabalense; nunca interpretaremos o enredo de “Zuíla louca”, de Costa Filho, nem recitaremos a poesia de Casanova e as louvações de Raimundo Sérgio; nunca assistiremos a um sarau literário ou uma exposição das artes plásticas do Roberto Lago; nunca enfeitaremos a nossa casa com uma peça do artesão Urquiza ou Ejoão Martins; nunca dançaremos o compasso do Bumba-Boi Vencedor. E, para lembrar o nosso personagem em pauta, nunca cantaremos a composição de algum docente ou discente da Escola de Música Almir Garcês Assaí.
Para o nosso povo prosperar cultural e historicamente com mais brilho e evolução, necessário se faz que os poderes executivo e legislativo e irmanem, substanciando a cultura com ação e apoio permanentes, usando também o paletó cultural, o discurso da ação e a caneta do compromisso com as nossas artes, já que uma cidade em suas manifestações culturais releva a face dos que a governam.
Outro fato a que se refere esta crônica é a postura de alguns dos nossos edis, que, sendo representantes do povo, muitas vezes contraria a vontade desse mesmo povo, que nunca é consultado, nem dispõe duma “tribuna popular”. O que às vezes se pensa é que alguns ali estão apenas para aprovar leis do executivo, sem por vezes questioná-las em função da lógica da conveniência política. E foi isso que aconteceu em pleito passado quando o nome do então Secretário de Estado da Cultura Francisco Padilha foi indicado para nomear a nascente Escola de Música. Não que ele não tivesse seus méritos na instalação da escola musical, mas será que o mesmo fazia disso tanta questão? E apoiar uma cultura nos municípios não estaria no bojo de seus deveres? Pelo sim, pelo não, ele foi eleito, à revelia da consulta popular e em detrimento do questionamento em favor do músico, escrivão e cidadão bacabalense Garcês Assaí. Note-se que na então época já atuavam na Casa Legislativa alguns dos que hoje a compõem, mas na época não viram em Assaí a grande relevância cultural delegada de modo unânime na recente sessão do dia 3 de abril. E por que Assaí não fora indicado na época pelos mesmos vereadores que agora o reconheceram como “homenageado merecido”? Pura conveniência política que renega seus filhos mais tradicionais e que, ao contrário disso, deveriam ser defendidos e valorizados.
Tal reflexão alcança ainda o fato de os prédios ou logradouros públicos estarem à mercê da troca de seus nomes ou batizados por nomes que nada tem a ver com a área, mas pelo simples fato de ser um político ou parente dele. Ora, defendo, e não são poucos os que comigo concordam, que uma homenagem pública tramite pelo princípio do reconhecimento justo e comprovado e não pelo critério do marketing político e da lisonja. Assim sendo não há sentido justo ou democrático, por exemplo, nomear uma escola ou creche com o nome de alguém que não tenha deixado seu legado como professor, assim como nomear uma casa de saúde em favor de alguém que não um médico, enfermeiro ou similar, ou ainda dar nome de quem nunca foi atleta a uma arena esportiva.
Infelizmente tais práticas têm se tornado corriqueiras nas câmaras e bancadas políticas, não havendo ruas, escolas, pontes, praças, hospitais e até cidades inteiras que escapem das artimanhas egopolíticas de louvação a governadores, prefeitos, senadores, presidentes, padrinhos políticos e tantas outros títulos que terminam menosprezando os verdadeiros heróis do povo.
Esperamos que isso sirva de reflexão aos nossos representantes, posto que o povo não comunga, e de algum modo está atento a essas práticas abusivas e muitas vezes dissimuladas.
Por fim, que possamos, povo e governo, legisladores e artistas cantarmos juntos a canção do progresso histórico-cultural de nossa cidade, irmanando-se nesse processo de valorização e reconhecimento dos filhos de bacabal através dessa nova gestão que tem sinalizado seus ares de boa vontade em alavancar nossa cultura.
Resta-nos, como fez o próprio Garcês Assaí, seguir o caminho da canção, assentando no livro de nossa história a esperança de um dia ocupar o nosso devido lugar nessa terra de artistas.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Um Rio e alguns templos para as letras






 Por uma Academia Engajada na Cultura! 

É notável em nossa região o número de Academias de Letras, assim como também é notável a vocação para poesia e escrita que é remanescente entre os nossos: ABL - Academia Barra-Cordense de Letras; ABL - Academia Bacabalense de Letras; APL - Academia Pedreirense de Letras; AEL - Academia Esperantinopense de Letras e a ALL - Academia Lagopedrense de Letras. Eis algumas das oficinas de valorização e propagação da cultura do povo das cidades privilegiadas. Outrora, a finalidade destas instituições seria zelar por uma unidade nacional da língua, porém, agora a missão constituída é zelar pela expressão do povo enquanto identidade cultural e popular. Popular não no sentido contraditório ao erudito, mas, de legitimidade, e ainda de propiciar a elucidação do nosso pensamento, de sua imortalização através da escrita da história, dos anseios, dos amores, da devoção e da tradição do povo.

Trago este tema à tona, porque neste próximo final de semana serão realizadas as posses das diretorias de dois Sodalícios citados acima, na APL serão empossados:FILEMON KRAUSE, Presidente; SAMUEL BARRÊTO, Vice-presidente: JOAQUIM FILHO, 1ª Secretária; FLORISA LIMA, 2º Secretário; NONATO MATOS, 1º Tesoureiro; EDIVALDO SANTOS, 2º Tesoureiro; MOISÉS ABÍLIO, Diretor de Marketing e Cultura. Enquanto na Academia Bacabalense de Letras empossam-se os confrades: FRANCISCOJOSÉ DA SILVA, Presidente; JOÃO BATISTA DA COSTA FILHO, Vice-Presidente; RAIMUNDO LAÉRCIO DE OLIVEIRA, Secretária Geral; MARIA RAIMUNDA LOPES COSTA, 2ª Secretária; ELIENE LOPES DE SOUZA, 1º Tesoureiro; JACSON LAGO FERREIRA, 2ª Tesoureira; ALINE FREITAS PIAUILINO, responsável pela Biblioteca.

 Hoje o maior patrimônio intelectual de nosso povo é a língua. Ela é nosso DNA cultural que mantém viva as tradições com as raízes mais profundas em nossa comunidade. Por isso, se torna tão importante que exista uma entidade representativa das letras, para que seja a guardiã do pensamento e criatividade de cada Aldeia. Mas será que é assim mesmo que acontece? As Academias do interior do Maranhão são alvos de críticas, no entanto, estas deveriam se diferenciar àquelas que estão localizadas nos grandes centros, e não proporem-se a continuar a ser somente um templo aristocrático de cultura em torno de personalidades literárias. Não afirmaria que não possam existir personalidades literárias, até porque nos orgulha que o Maranhão possua muitas delas, desde os primórdios de sua História. Mas, que as Casas Literárias não se afastem de promover a cultura popular dos locais em que estão fincadas, a não ser por esporádicos eventos em que poucos são os acadêmicos que participam efetiva e ativamente.

Fico triste com alguns acontecimentos que envolvem o cotidiano de nossas Academias, e sobre os quais a maioria das vezes são poupados comentários por recalque ou mesmo tolhimento. Porém, não consigo deixar de citar quando percebo que existem pessoas ligadas às confrarias que somente estiveram no dia da posse, há meses, anos e até décadas atrás... Pessoas que não representam o engajamento precioso pelo qual se faz uma comunidade valorizadora da cultura e da arte em seusmuitos aspectos...

Vamos despir os fardões? E fazer militância literária nas ruas e praças... Vamos nos desmistificar das páginas dos livros publicados? Recitar, ensinar e palestrar nas escolas... Até quando vamos deixar que os quilômetros que nos separam da terra em que “ainda” fazemos parte de uma Academia, nos impeçam pelo menos de dar nossa contribuição intelectual e financeira a ela? Não, um enterro com a gala acadêmica não tornará uma vida imortal... Imortal é a história que deixamos pelos rastros de nossa própria escrita e ações em prol da instituição da qual fazemos parte!

E por falar em escrita... Vamos produzir escrita? Quer seja literária, poética, didática, científica... Porque como acadêmicos que somos, temos que nos envergonharmos caso estivéssemos estagnados ao título que recebemos de poeta ou escritor ou pesquisador, há tempos... E sem nunca provar a que viemos... Porém, antes de tudo isso, devemos ocupar os bancos vazios das nossas reuniões...

Não, o que era pra ser crônica, não passou a ser algo como “puxão de orelhas” literário... Ainda é crônica, e utilizando a beleza de significações de nossa “Flor do Lácio”, hoje tão inculta e felizmente popular, ainda porta voz da identidade tão regionalmente nossa, desejamos que essa crônica não cronifique um mal que não era pra ser crônico, que ela possa abrir janelas de mentes e assanhar disposições e assim quem sabe... Construirmos uma casa que acomode verdadeiramente os moldes de nossa cultura, geridas e formadas por pessoas comprometidas com a arte local.

Encerramos com as palavras do novo presidente eleito da Academia Bacabalense de Letras: "A Academia somos nós, é uma fotografia digital do povo de Bacabal, por isso merecemos o respeito das autoridades, somos a casa do artista da palavra, expressão maior de nossa cultura, uma academia é muito mais do que fardões sessões solenes enfadonhas e distantes da realidade da comunidade, vamos fazer uma gestão diferente, quase rebelde, colocar a academia nas ruas, praças, escolas, universidades, e fazer valer as idéias de nossos ancestrais literários..."

Ana Néres Pessoa Lima Góis

Um Rio e alguns templos para as letras






 Por uma Academia Engajada na Cultura! 

É notável em nossa região o número de Academias de Letras, assim como também é notável a vocação para poesia e escrita que é remanescente entre os nossos: ABL - Academia Barra-Cordense de Letras; ABL - Academia Bacabalense de Letras; APL - Academia Pedreirense de Letras; AEL - Academia Esperantinopense de Letras e a ALL - Academia Lagopedrense de Letras. Eis algumas das oficinas de valorização e propagação da cultura do povo das cidades privilegiadas. Outrora, a finalidade destas instituições seria zelar por uma unidade nacional da língua, porém, agora a missão constituída é zelar pela expressão do povo enquanto identidade cultural e popular. Popular não no sentido contraditório ao erudito, mas, de legitimidade, e ainda de propiciar a elucidação do nosso pensamento, de sua imortalização através da escrita da história, dos anseios, dos amores, da devoção e da tradição do povo.

Trago este tema à tona, porque neste próximo final de semana serão realizadas as posses das diretorias de dois Sodalícios citados acima, na APL serão empossados:FILEMON KRAUSE, Presidente; SAMUEL BARRÊTO, Vice-presidente: JOAQUIM FILHO, 1ª Secretária; FLORISA LIMA, 2º Secretário; NONATO MATOS, 1º Tesoureiro; EDIVALDO SANTOS, 2º Tesoureiro; MOISÉS ABÍLIO, Diretor de Marketing e Cultura. Enquanto na Academia Bacabalense de Letras empossam-se os confrades: FRANCISCOJOSÉ DA SILVA, Presidente; JOÃO BATISTA DA COSTA FILHO, Vice-Presidente; RAIMUNDO LAÉRCIO DE OLIVEIRA, Secretária Geral; MARIA RAIMUNDA LOPES COSTA, 2ª Secretária; ELIENE LOPES DE SOUZA, 1º Tesoureiro; JACSON LAGO FERREIRA, 2ª Tesoureira; ALINE FREITAS PIAUILINO, responsável pela Biblioteca.

 Hoje o maior patrimônio intelectual de nosso povo é a língua. Ela é nosso DNA cultural que mantém viva as tradições com as raízes mais profundas em nossa comunidade. Por isso, se torna tão importante que exista uma entidade representativa das letras, para que seja a guardiã do pensamento e criatividade de cada Aldeia. Mas será que é assim mesmo que acontece? As Academias do interior do Maranhão são alvos de críticas, no entanto, estas deveriam se diferenciar àquelas que estão localizadas nos grandes centros, e não proporem-se a continuar a ser somente um templo aristocrático de cultura em torno de personalidades literárias. Não afirmaria que não possam existir personalidades literárias, até porque nos orgulha que o Maranhão possua muitas delas, desde os primórdios de sua História. Mas, que as Casas Literárias não se afastem de promover a cultura popular dos locais em que estão fincadas, a não ser por esporádicos eventos em que poucos são os acadêmicos que participam efetiva e ativamente.

Fico triste com alguns acontecimentos que envolvem o cotidiano de nossas Academias, e sobre os quais a maioria das vezes são poupados comentários por recalque ou mesmo tolhimento. Porém, não consigo deixar de citar quando percebo que existem pessoas ligadas às confrarias que somente estiveram no dia da posse, há meses, anos e até décadas atrás... Pessoas que não representam o engajamento precioso pelo qual se faz uma comunidade valorizadora da cultura e da arte em seusmuitos aspectos...

Vamos despir os fardões? E fazer militância literária nas ruas e praças... Vamos nos desmistificar das páginas dos livros publicados? Recitar, ensinar e palestrar nas escolas... Até quando vamos deixar que os quilômetros que nos separam da terra em que “ainda” fazemos parte de uma Academia, nos impeçam pelo menos de dar nossa contribuição intelectual e financeira a ela? Não, um enterro com a gala acadêmica não tornará uma vida imortal... Imortal é a história que deixamos pelos rastros de nossa própria escrita e ações em prol da instituição da qual fazemos parte!

E por falar em escrita... Vamos produzir escrita? Quer seja literária, poética, didática, científica... Porque como acadêmicos que somos, temos que nos envergonharmos caso estivéssemos estagnados ao título que recebemos de poeta ou escritor ou pesquisador, há tempos... E sem nunca provar a que viemos... Porém, antes de tudo isso, devemos ocupar os bancos vazios das nossas reuniões...

Não, o que era pra ser crônica, não passou a ser algo como “puxão de orelhas” literário... Ainda é crônica, e utilizando a beleza de significações de nossa “Flor do Lácio”, hoje tão inculta e felizmente popular, ainda porta voz da identidade tão regionalmente nossa, desejamos que essa crônica não cronifique um mal que não era pra ser crônico, que ela possa abrir janelas de mentes e assanhar disposições e assim quem sabe... Construirmos uma casa que acomode verdadeiramente os moldes de nossa cultura, geridas e formadas por pessoas comprometidas com a arte local.

Encerramos com as palavras do novo presidente eleito da Academia Bacabalense de Letras: "A Academia somos nós, é uma fotografia digital do povo de Bacabal, por isso merecemos o respeito das autoridades, somos a casa do artista da palavra, expressão maior de nossa cultura, uma academia é muito mais do que fardões sessões solenes enfadonhas e distantes da realidade da comunidade, vamos fazer uma gestão diferente, quase rebelde, colocar a academia nas ruas, praças, escolas, universidades, e fazer valer as idéias de nossos ancestrais literários..."

Ana Néres Pessoa Lima Góis

domingo, 17 de março de 2013

ACADEMIA BACABALENSE DE LETRAS ELEGE NOVA EQUIPE GESTORA



A Academia Bacabalense de Letras, elegeu sua nova diretoria dia 16(sábado) na Escola de música de Bacabal. O evento ocorreu em clima de muita descontração poética  a comissão eleitoral conduziu os trabalhos com muita alegria, a maioria dos acadêmicos votaram garantido a eleição da chapa ARTE& EXPRESSÃO LITERÁRIA: PORQUE O TEMPO PASSA E A ABL CONTINUA.
Liderada pelo acadêmico Zezinho Casanova, a nova diretoria pretende dar continuidade ao trabalho iniciados pelo antigos presidentes da casa e aproximar a Academia de outras instituições ligadas à literatura.
Veja abaixo como ficou  formada a nova diretoria da ABL:
COMPOSIÇÃO DA CHAPA

NOME 
CADEIRA
CARGO/FUNÇÃO
Francisco José da Silva
1
Presidente
João Batista da Costa Filho
2
Vice-Presidente
Raimundo Laércio de Oliveira
12
Secretário Geral
Maria Raimunda Lopes Costa
19
2º Secretário
Eliene Lopes de Souza
6
1º Tesoureiro
Jacson Lago Ferreira
14
2º Tesoureiro
Aline Freitas Piauilino
09
Responsável pela biblioteca


CONSELHO FISCAL

Em consonância com o regimento Interno das Eleições 2013, os componentes do Conselho Fiscal foram aqueles eleitos entre todos os membros constantes da lista de votação, exceto os da chapa da diretoria, ficando formando pelo seguentes acadêmicos.
TITULARES: Iraide Martina
                     Raimundo Sérgio de Oliveira
                     Liduína Tavares
SUPLENTES: Rosário Serra
                      Claudio Cavalcante
                      Geziel
O grande desafio da nova gestão será promover a reaproximação da academia com Universidade, escolas, faculdades e outras instituições literárias,a estratégia para alcançar as metas será a divisão de tarefas valorizando todos os acadêmicos  para que as atividades não fiquem centralizadas nas mãos de poucas pessoas. O incentivo à análise litreária através de trabalhos científicos abrirão novos caminhos para valorização da produção literária bacabalense.
A posse da nova diretoria está marcada para o dia 23 de março(sábado) em Sessão Pública alusiva ao 12º aniversário da ABL, o evento realiza-se-á na escola de música do município localizada à rua  Oswaldo Cruz, S/Nº - Centro. O presidente eleito Zezinho Casanova afirmou que  "a academia somos  nós, é um fotografia digital do povo de Bacabal, por isso merecemos o respeito das autoridades, somos a casa do artista da palavra, expressão maior de nossa cultura, uma academia é muito mais do que fardões sessões solenes enfadonhas e distantes da realidade da comunidade, vamos fazer uma gestão diferente, quase rebelde, colacar a academia nas ruas, praças , escolas e universidades, e fazer valer as idéias de nossos ancestrais literários..." conclui Casanova com olhar sonhador.
SERVIÇO: SESSÃO SOLENE DA ABL
ONDE: Escola de música de Bacabal
QUANDO: 23 de Março (sábado)
TRAJE: Sport fino
HORAS: 19:00H

FONTE: Assessoria da Comunicação da Academia de Letras de Bacabal

ACADEMIA BACABALENSE DE LETRAS ELEGE NOVA EQUIPE GESTORA



A Academia Bacabalense de Letras, elegeu sua nova diretoria dia 16(sábado) na Escola de música de Bacabal. O evento ocorreu em clima de muita descontração poética  a comissão eleitoral conduziu os trabalhos com muita alegria, a maioria dos acadêmicos votaram garantido a eleição da chapa ARTE& EXPRESSÃO LITERÁRIA: PORQUE O TEMPO PASSA E A ABL CONTINUA.
Liderada pelo acadêmico Zezinho Casanova, a nova diretoria pretende dar continuidade ao trabalho iniciados pelo antigos presidentes da casa e aproximar a Academia de outras instituições ligadas à literatura.
Veja abaixo como ficou  formada a nova diretoria da ABL:
COMPOSIÇÃO DA CHAPA

NOME 
CADEIRA
CARGO/FUNÇÃO
Francisco José da Silva
1
Presidente
João Batista da Costa Filho
2
Vice-Presidente
Raimundo Laércio de Oliveira
12
Secretário Geral
Maria Raimunda Lopes Costa
19
2º Secretário
Eliene Lopes de Souza
6
1º Tesoureiro
Jacson Lago Ferreira
14
2º Tesoureiro
Aline Freitas Piauilino
09
Responsável pela biblioteca


CONSELHO FISCAL

Em consonância com o regimento Interno das Eleições 2013, os componentes do Conselho Fiscal foram aqueles eleitos entre todos os membros constantes da lista de votação, exceto os da chapa da diretoria, ficando formando pelo seguentes acadêmicos.
TITULARES: Iraide Martina
                     Raimundo Sérgio de Oliveira
                     Liduína Tavares
SUPLENTES: Rosário Serra
                      Claudio Cavalcante
                      Geziel
O grande desafio da nova gestão será promover a reaproximação da academia com Universidade, escolas, faculdades e outras instituições literárias,a estratégia para alcançar as metas será a divisão de tarefas valorizando todos os acadêmicos  para que as atividades não fiquem centralizadas nas mãos de poucas pessoas. O incentivo à análise litreária através de trabalhos científicos abrirão novos caminhos para valorização da produção literária bacabalense.
A posse da nova diretoria está marcada para o dia 23 de março(sábado) em Sessão Pública alusiva ao 12º aniversário da ABL, o evento realiza-se-á na escola de música do município localizada à rua  Oswaldo Cruz, S/Nº - Centro. O presidente eleito Zezinho Casanova afirmou que  "a academia somos  nós, é um fotografia digital do povo de Bacabal, por isso merecemos o respeito das autoridades, somos a casa do artista da palavra, expressão maior de nossa cultura, uma academia é muito mais do que fardões sessões solenes enfadonhas e distantes da realidade da comunidade, vamos fazer uma gestão diferente, quase rebelde, colacar a academia nas ruas, praças , escolas e universidades, e fazer valer as idéias de nossos ancestrais literários..." conclui Casanova com olhar sonhador.
SERVIÇO: SESSÃO SOLENE DA ABL
ONDE: Escola de música de Bacabal
QUANDO: 23 de Março (sábado)
TRAJE: Sport fino
HORAS: 19:00H

FONTE: Assessoria da Comunicação da Academia de Letras de Bacabal