Após sucessivas reuniões e discurssões em torno da sigla, da estrutura e dos objetivos a serem adotados pela neacente Entidade, foi fundada oficialmente a Academia Bacabalense de Letras - ABL, na histórica data de 24 de março de 2001.
Em 12 de maio do mesmo ano foi realizada a posse coletiva dos 17 literatos fundadores,com as primeiras diplomações em 24 de março de 2002. Nascia assim a ABL para agregar, difundir e valorizar os poetas e escritores de Bacabal e região do Médio Mearim, propociando o resgatee registro de nossa história, além de omcemtovar a revelação e surgimento de novos escritores.
A exemplo das demais Academias de Letras, a ABL possui um quadro de 40 cadeiras, destinadas a membros efetivos e sucessores, além de um quadro adcional de 15 cadeiras para acadêmicos correspondentes, ou seja,
filiados residentes em outras cidades do Brasil. Para cada cadeira é eleito um Patrono/Patronesses, ao lado dos
membros fundadores, sucessores e correspondesntes,têm caráter vitálicio e representam o patrimônio intelectual
da Entidade.
Você pode marcar informações importantes ou anúncios em texto dessa formaHISTÓRICO DA ACADEMIA BACABALENSE DE LETRAS
Bacabal possui em sua história social o florescer de poetas e escritores nativos que produziram e permaneceram sepultados pelo anonimato por décadas. Não raro se torna a admiração da comunidade local ao saber que bacabalense também escreve literatura. No final de 2000, um grupo de poetas e escritores bacabalenses mobilizou a classe literária local no intuito de criarem um organismo que consagrasse os, até então, anônimos literatos de Bacabal e região do Médio Mearim. O movimento foi encabeçado pelos escritores Francisco José da Silva (Casanova), João Batista da Costa Filho, Aline Freitas, Eduardo Freitas Jr., Cláudio Cavalcante entre outros. Após sucessivas reuniões e debates em torno da sigla, da estrutura e dos objetivos a serem adotados pela nascente entidade, foi fundada oficialmente a Academia Bacabalense de Letras – ABL, na histórica data de 24 de março de 2001. Em doze de maio do mesmo ano foi realizada a posse coletiva dos 17 literatos fundadores, cuja diplomação foi realizada em 24 de março de 2002 na oportunidade do primeiro aniversário da Entidade de valorização e difusão da literatura local. Desse modo, firma-se a Academia como órgão de agregação, valorização e difusão dos escritores de Bacabal e da região mearinense, proporcionando o resgate e o registro da história e cultura bacabalense, além de incentivar a revelação e o surgimento de novos escritores. Do mesmo modo que as demais academias de Letras do país, a ABL, possui um quadro de 40 cadeiras, destinadas a membros efetivos e sucessores, além de um quadro adicional de 15 cadeiras para membros correspondentes, ou seja, escritores residentes em cidades situadas fora da região de abrangência da ABL. Para cada cadeira é eleito um Patrono/Patronesse. Trata-se de uma personalidade “in memorian” homenageada pela atuação e destaque junto à literatura,cultura e sociedade bacabalense. Os Patronos/Patronesses, têm junto aos membros efetivos fundadores, sucessores e correspondentes, caráter vitalício e representam o patrimônio intelectual da Entidade. Esta casa literária possui completa galeria de símbolos oficiais, tais como: Brasão acadêmico, selo, timbre, carimbo, flâmula, colar acadêmico, dístico de lapela, bandeira e fardão, todos de autoria da poetisa, escritora e artista plástica Aline Freitas. Ainda sob a autoria desta, consta o Regimento Interno da Casa e toda a gama de modelos documentais e burocráticos da Academia Bacabalense de Letras. Atualmente a Academia Bacabalense de Letras possui preenchidas 19 cátedras efetivas, dentre as quais constam três membros sucessores (membros que são empossados pós morte do acadêmico fundador) totalizando 22 titulares. Há ainda dois correspondentes. Anualmente, por volta do mês de março a abril, a ABL lança editais para preenchimento de cátedras em vacância, momento no qual os escritores escolhem as suas mais representativas produções dentro do conteúdo e forma literária, inscrevem e aguardam o resultado das três etapas de apreciação. São elas: 1ª – observação e comparação burocrática do material entregue com as solicitações do Edital, 2ª – análise de conteúdo, forma, valor e originalidade literária, realizada por comissão composta por três acadêmicos da ABL, com graduação e prática na área; 3ª – Pós aprovação da comissão de parecer literário, os pareceres gerados pelos três acadêmicos são apreciados pela Assembléia Geral composta por todos os membros efetivos, que votarão pelo deferimento ou indeferimento da posse do novo membro. Passadas estas etapas, o novo membro toma posse dentro da data de Sessão Ordinária mais próxima à sua eleição. A ABL está na sua 4ª diretoria composta pelo Presidente: Cláudio Henrique Pacheco Cavalcante, Vice-Presidente: Aline Freitas Piauilino, 1ª Secretária: Márcia Gardênia Serra, 2º Secretário: Jackson Lago Ferreira, 1ª Tesoureira: Eliene Lopes Sousa, 2º Tesoureiro: Francisco José da Silva e Responsável pela Biblioteca: João Batista da Costa Filho. CADEIRA 01 - Zezinho CasanovaMEMBRO FUNDADOR PATRONO: João Mohana Biografia ZEZINHO CASANOVA, nome verdadeiro FRANCISCO JOSÉ DA SILVA, nasceu em Fortaleza - Ceará em 30 de abril de 1969. Filho de Francisco Vicente da Silva e Luiza Morais da Silva. Mudou-se com a familia para Bacabal quanto tinha um ano e meio, onde cresceu e absorveu toda a cultura maranhense, voltou algumas vezes para Fortaleza para estudar. Em Bacabal participa da Companhia Teatral ARTBAC - Artistas Bacabalenses, em fortaleza frenquenta o curso de formação de atores do Teatro São José. Retorna a Bacabal e é eleito Diretor da Casa do Artista de Bacabal onde é agraciado com o Troféu "Pé de Bacaba" como melhor ator e produtor cultural do ano de 1996. Amadurece sua produçdão literária ao entrar na faculdade de letras e cria com os demais escritores a Academia Bacabalense de Letras sendo eleito seu primeiro presidente. Cria a Companhia Curupira de Artes Cênicas e Folclóricas ondem por dez anos mantese vivo o espetáculo de Bumba-meu-boi. Produz teatro de bonecos e participa de vários festivais de música como compositor sendo premiado em vários deles. Casa-se com Lúcia Correia , paraplegica e fundadora da Associação dos Deficientes de Bacabal com quem teve dois filhos Wladirmir e Dandara. Em parceria com Lúcia produz o espetáculo "Viver é Adaptar-se" uma comédia educativa sobre a vida das pessoas com deficiencia. Até o lançamento deste Site Zezinho Casanova é educador,graduado em letras com sua respectiva pos-graduação, colabora para jornais e continua seu trabalho pelo desenvolvimento da educação e da cultura brasileira ALGUMAS OBRAS MORFOLOGIA DO AMOR Amor sentimento composto por aglutinação no planalto da utopia tem justaposição. No pé-de-moleque o beija-flor adolescente suga o néctar do bem-me-quer ao hibridismo indiferente. Amor “palavra de formação duvidosa. Sufixo da saudade prefixo da solidão parassíntese da felicidade derivação imprópria da paixão. INTERNET NEGREIRA Tocai suavemente as teclas, internautas Fazei mais cantar. Sobre o olhar de Anastácia dize-me onde está a negritude...se é verdade onde posso encontrar? Perguntas a Deus do céu céu da África do Sul por Mandela Zumbi Negro Cosme Rei Zulu! Quem são teus ancestrais que tantas torturas sofreram? São filhos de jhá Negros guerreiros que lutam contra a moderna escravidão. Astro! Noite! Tempestade. Rolai da vida o racismo Varrei dos mares,preconceito. Como o poeta a olhar pra o mastro do veleiro vejo a bandeira da pátria beijada pelo vento que sonha por liberdade mesmo que o pão seja caro e a liberdade, mera publicidade. Internautas fazes das rugas do teu rosto calejado um mapa pra felicidade. Levantai-vos da informática! Castro Alves,arranca este pendão dos ares Bill Gait,fecha a porta dos teus mares! IRONIA José Que bela vida Passas fome Comendo do melhor Teu filho é o primeiro da classe sempre tira zero. Apesar do reforço que nunca recebe. José Vota pra presidente Elege o pior A vida é tua escola Doutora em judiar de te Acordas no ponto do ônibus No sonho de enriquecer. NÔMADES Bem vindos à Cada do Artista (da palavra) sede própria da criação abrigo dos esquecidos prisioneiros da solidão. Adentrem Á palafita dos signos naveguem á deriva em seus efeitos de sentidos não há “nenhuma” má intenção cá dentro na mansão dos criativos. Sentem á mesa do poeta bebam do vinho da expressão me matem os homens sufoquem as idéias que as palavras o mundo ganharão. CADEIRA 02 - João BatistaPATRONO: Oswaldo NevesBiografia JOÃO BATISTA DA COSTA FILHO nasceu em Bacabal-MA, no povoado Livramento aos 8 de agosto de 1967 e mora na sede do municipio desde os 9 anos. Filhos dos maranheses João Batista da Costa Filho e Ludigera Lopes da Costa, integra uma fammilia de 13 irmãos, mas coube a ele o dom e a simpatia pelo cultivo das Letras, demonstrando desde menino o gosto pela literatura. Mais tarde em contato com alguns clássicos infantis da Literatura Brasileira faz seus primeiros rascunhos,dando-lhes,inclusive, formato artesanal de "livros". Seu trabalho propriamente literário ocorreria durante os estudos secundários com a poesia "Teus Olhos" que , ao lado de "Cepticismo" obtiveram a 1ª e 3ª colocações respectivamente,em concurso de poesia no Encontro Nacional dos estudantes de Letras em Campina Grande - PB. Esse fato lhe rendeu o título de "poeta do ENEL" no meio universitário e artistico local. Passa então a integrar o quadro de membros do Nucleo Regional de Cultura e CAB- Casa do Artista de Bacabal, onde exerce a função de secretário. Nesse interim envolve-se também com o teatro, chega aencenar alguma peça de cunho amador e, junto com outros colegas, participa da criação da CAD - Companhia de Arte Dramática, mais tarde conhecida por companhia curupira. Em 1994 conclui o curso universitário na turma pioneira de Letras do CESB-UEMA, recebendo, em colação de grau , a medalha de "honra meritum" por melhor desempenho ao longo do curso. Em 2001, engaja-se árdua e ativamente na criação da ABL - Academia Bacabalense de Letras, ocupando atualmente a 1ª Secretaria. Casado com a professora Marinalva, dois filhos - Ramiro e Olávia - é gruaduado em em Língua Portuguesa e pós graduado pela UNIVERSO - Universidade Salgado de Oliveira, RJ. Professor oficial de Língua, Literatura e Redação,membro fundador da Academia Bacabalense de Letras, ocupante da Cadeira nº 2, patroniada por Oswaldo Neves, um dos primeiros folclóristas de Bacabal, Cultivando o verso e a prosa e uma temática variada, Costa Filho se destaca pelo estilo caprichoso de tom irônico reflexivo. Em sua pena o detalhe ganha largo significado, às vezes uma tela, às vezes uma cena, às vezes um gesto.Dir0se-ia o "poeta das pequenas-grandes coisas", como bem se vê em "Cenário Pequeno - Menino da rua do gás". Costa Filho é, sem dúvida, um elevado expoente da produção contemporânea literária de Bacabal. ALGUMAS OBRAS O POETA E O POEMA A pena do poeta pensa...pensa... pensa... Catura um poema... Ele aparece Espia de esguelho e parece fugir. Nãoa, não terá fugido, Poema não foge... Ou foge? Parece que sim... Às vezes só um pedaço vai, outro não consegue escapar. -Quem disse, o poeta? Não, o poema. _Como assim? Pelo que fez o poeta sentir. _Será poema de vera? Se não fugir, por certo não serápoema, E se fugir sim,será poema com seu indizível pedaço. _Quem disse, o poeta? Não, a pena que foi buscá-lo. CADEIRA 03 - Carlos OfélioPATRONO: Luis Mário JácomeBiografia CARLOSOFÉLIO SANTOS LOPES,nasceu no dia 10 de setembro de 1970,na cidade de Bacabal-MA, numa das mais tradicionais ruas da cidade, a rua 28 de Julho. Filho de Manoel Lopes Filho e Maria José Santos, começou os seus estudos com D. Helena, uma professora particular, que lecionava em sua própria casa. Passou para União Artística e Operária Bacabalense cursando a 3ª série, mas só terminou o antigo curso primário no ano de 1986 na Unidade Escolar Estado do Ceará. Cursou a tª série na Unidade Escolar Manoel Campos Sousa e a 6ª, 7ª e 8ª série na Unidade Escolar Profª Camélia Vivieiros. Fez o Ensino Médio na Unidade Integrada Irmã Berta.Formou-se em Letras no ano dde 1998, pelo CESB - UEMA.. Fez sua primeira poesia, "nasce uma estrela", no ano da morte de seu pai. Atualmente,é professor de portugues na cidade me que nasceu e ocupa a Cadeira nº 03 da Academia Bacabalense de Letras, patroneado por Luis Mário Jácome. ALGUMAS OBRAS DESEJO Em todos os lugaresVejo seu sorriso O brilho dos seus olhos O encanto de tua cor E em todas as palavras Que te falo Tem um toque de amor Penso sempre em te roubar um beijo Mas meu desejo Me machuca o coração Pois tenho medo de Ganhar o teu desprezo E por isso morrer na solidão. CADEIRA 04 - Iraide MartinsPATRONO: Raimundo QueirozBiografia IRAIDE DA SILVA MARTINS, natural de Bacabal , nascida em 21 de setembro de 1962. Graduada em Letras, professora de Língua Portuguesa, radialista, dirigente do Partido Comunista do Brasil - PC do B em ,sindicalista e militante no movimento feminista. Fundadora da cadeira nº 04 da Academia Bacabalense de Letras. Enquanto ativista do movimento humanitário,participou de várias campanhas em defesa dos direiros humanos, pela democratização dos meios de comunicação.Por mais de dez anos pruduziu e apresentou programas de rádio com corte de gênero(Mirante Mulher, Fala Mulherm etc...) No meio artistico, tem atuado junto a outros artistas pela valorização da produção artístico-cultural da região. Amante da literatura,entre seus escritores prediletos estão Carlos Drummond de Andrade, Cora Coralina,Elisa Lucinda, Fernando Pessoa e Patativa do Assaré. ALGUMAS OBRAS A CONTEMPLADA Naquela manhã, Vera esyava uma arara. Desde que acordara não fizera outra coisa senão soltar fogo pelas narinas feito um dragão enfurecido. Nem mesmo o sorrriso doce do seu filhinho ou o beijo eufórico do namorado foram capazes de acalmá-la._Bom dia D, Vera, disse o porteiro do predio. Nem ouviu. Entrou no escritório, foi direto para a sua escrivaninha. O semblenate era rubro, mas o olhar era gelado. Danou-se a rasgar papéis,arrumar gavetas e procurar não sabia o quê. Pois é, o Olimpio perdera outra vez: 1 x 0, UM A ZERO!!! E bastava em empate para o time levar o caneco. _Também,aquele juizinho comprado, foi "inventar" um Pênalti aos quarenta e três do segundo tempo,só porque o atacante do Valasco encostou o supercílio na chuteira do meu zagueiro.Um cortezinho de nada, não pegou nem cinco pontos, resmungou a moça. Mas isso não era tudo. Pior seriam as chateações dos adversários: ih, vice de novo! Fala, quase campeã! Vera estava decidida. Seria um mármore.Não falaria com ninguém; apenas cultivaria aquele silêncio de ferro, um duro humor cinzento. Assim,não haveria espaço para gozações.Não foi à cantina como era de costume.Uma pema, naquele dia D. Rita havia lhe preparado seu lanche predileto, querendo lhe fazer um agrado. No final do expediante, deu por uma pessoa desconhecida na mesa à sua frente, a lhe observar. _Não deve ser ninguém importante,pensou. De fato não era. Tratava-se de um observador de um instituto de pesquisa, que iria escolher o funcionário a ser agraciado com "Prêmio Jiló", padrão a ser evitado dentro da empresa em que vera trabalha... APELO RASGA, o véu das minhas emoções camufladas. ENCONTRA, o inteiro contido nas minhas meias palavraas. AFOGA, os Atlânticos e Pacíficos que engoli - nem sempre chorei, quando não cabia sorrir. ALINHA, as arestas que esculpi foram feitas com os sonhos que não sonhei alguns até esqueci. SUBVERTE, essa minha paz figurada, toda essa inércia fabricada. Quem sabe assim, mas entrelinhas do que deixei de falar consigas traduzir num rasgo de poesia todo o lirismo e o berro retido que minha garganta insiste em fazer calar. CADEIRA 05 - Marcia GardêniaPATRONO: Francisco Coelho DiasBiografia Aos 19 dias do mês de fevereiro, na cidade de Coroatá- MA, nascce Márcia Gardênia Serra Mota. No ano de 1977 inicia seus estudos no Colégion João Lisboa, na cidade de Coroatá. Aos 10 anos mudou-se para Bacabal com a sua familia. - Pais: José de Ribamar Mota e Maria de Jesus Serrate Serra Mota. - Irmãos: José Ribamar Mota júnior, Maria José Serra Mota, Maria de Jesus Serra Mota Júnia. Aos 13 anos inicia seus escritos, fazendo poesias para amigos da escola. Aos 16 anos começa a escrever com intuito de arquivar seus escritos para buscar patrocinios. Aos 20 anos lança "Minhas Poesias, Minhas Vida", sua primeira publicação. Aos 22 anos conhece Marco Antônio dos Santos aguiar. Aos 23 anos é aprovada no vestibular para o curso de Letras no CESB - UEMA. Ainda com 23 anos é celebrado o seu enlace matrimonial com Marco Antônio. Aos 25 anos torna-se mãe, nasce Thállyta Gardênia. Aos 29 anos nasce Thpalyson Antônio, segundo filho,. ficando como caçula. Aos 30 anos atua juntamente com Zezinho Casanova, Costa Filho, Aline Piaulino, Eduardo Freitas, Iraide Martins entre outros, na fundação da Academia Bacabalense de Letras. No ano de 2001 assume a 5ª Cadeira da ABL., tendo como patrono o Dr. Coelho Dias. Atualemte trabalha em algumas escolas de Bacabal e tem uma empresa de consultoria. CADEIRA 06 - Eliene LopesPATRONO: Alice MendesBiografia ELIENE LOPES DE SOUZA, natural de Viotino Freire - MA, filha de Sebastião Eduardo de Souza e Luzia Lopes de Souza, nasceu em 5 setembro de 1962. Viveu a maior parte de sua infancia nessa pequena cidade maranhense. Em julho de 1974 mudou-se com sua familia para Bacabal -MA. Continua seus estudos e conclui o1º grau no Ginásio Bandeirantes.Foi aluna do Colégio Nossa Senhora dos Anjos. colégio de padres,um dos mais conhecidos da época,concluindo magistério em 1981. estudou ainda no colégio "Alfredo Benna", onde fez curso Técnico em Contabilidade, exercendo suas funções na Receita Estadual. Aos28 anos ingressou na UEMA e cursou a faculdade de Letras. Eliene fez parte das primeiras turmas deste Centro de Ensino em que, orgulhosa da opórtunidade, relata:"Tive o privilégio de fazer parte da 1ª turma de Letras da UEMA-CESB - Centro De Estudos Superoires de Bacabal". Concluiu o curso em 1994 e fez Pós-Graduação em Língua Portuguesa pela UNIVERSO - Universidade Salgado de Iliveira - RJ. Em 2001, a convite de amigos engaja-se num grupo com ideais progressistas e juntos funda a Academia Bacabalense de Letras, ocupando a cadeira nº 6 patroneada pela professora Alice Mendes. Hoje, Eliene é mais uma que no seu jeito simples usa da criatividade para brincar com as palavras e assim somar na produção literária Bacabalense. A poetisa é funcionária publica estadual, trabalhando com a disciplina Língua portuguesa. "Desde de criança sempre tive uma vida dedicada aos estudos. Recordo com carinho da minha infancia e juventude que vivi intensamente. O estudo param mim sempre ocupou um grande espaço, nunca fui a primeira da sala, mas estudar sempre foi i meu forte". Não há como tirar as letrasda vida de Eliene,como ela confessa honradamente: " A vida sempre m e resrvou os caminhos das Letras e sou muito agradecida a Deus por isso. Quanto ao trabalho, gosto deste contato direto cocm os jovens e adolescentes, pois acredito que juntos podemosdar a nossa parcela de colaboração para transformação de um mundo melhor". ALGUMAS OBRAS O AMOR Ele Chega!Não pedde licença para entrar. Mas entra, Aloja-se no íntimo, Onde não se pode alcançar. Enraiza-se e faz morada. Dilata veias. Faz fremir. Faz doer. Dói muito,nao se sebe onde. Dói como ferida aberta. Não há remédio. Mas cicratriza, deixando sues marcas. Mal sem cura. Mata-se por amor. Morre-se por amor. Vive-se de amor. A VIDA POR UM FIO Deparei-me com ela,frente a frente. Abraçou-me forte, Queria levar-me consigo. Jogou-me de encontro a vida. E lancçou-me um olhar feroz. Pensar já não sabia. Viajei segura a um fio, que me restava. Fui por instantes, conduzida ao universo de cometas, em rota de colisão. Nos separemos. O silêncio absoluto foi rompido. E assim segui A bordar a vida com um fio lilás. CADEIRA 07 - Pedrenrique CoePATRONO: Almir Garcês AssaíBiografia FRANCISCO PEDRENRIQUE COE SOARES, filho de Pedro Soares (Sobral - CE) e Ester Roberto Coe Soares (Aracati-CE), nascido em 31 de janeiro de 1946 no distrito de Forquilha - Sobral - CE. Cursou o primário e Exame de Admissão na Escola Técnica de Fortaleza. Cursou o 1º ano Científico no Colégio de Fortaleza, continuando na Escola Técnica de Sobral e terminando o 2º grau na Academia do Comércio do Maranhão, no ano de 1'967 em São Luis. Até 1973, exerceu diversas atividades comerciais como escriturário em varias firmas. No mesmo ano chega a Bacabal para exercer atividade comercial por conta própria. em 1990 passa no vestibular da UEMA para o curso de Letras, fazendo parte, como discente, da instalação do Campus na Região, criado pelo Governador João Alberto de Souza. Em 1995, licenciado em letras, assume o cargo publico de professor de Língua portuguesa e Literatura, após concurso, e consequente nomeação pelo ex-governador Edson Lobão. em 1996, retorna a Universidade estudal do Maranhão e em 2001 conclui o Curso de Pedagogia. em 1999 aposenta-se pelo INSS, como empresário No ano de 2000 é nomeado pela Governadora Roseana Sarney para cumprir exigências do concurso público ocorrido em 1994, também para o cargo de professor. Em janeiro de 2001, conclui o curso e recebe o certificado de Corretor de Imóveis, do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado do Maranhão. Em 24 de março de 2001 funda,juntamente com outros escritores, a Academia Bacabalense de Letras, assumindo o cargo de Tesoureiro. Em 12 de maio de 2001, toma posse da cadeira nº 07 patroneada por Almir Garcês Assaí. Na mesma data é apresentada ao publico a sua primeira obra Bacabália. Atualmente em 2010 Pedrenrique exerce suas funções docentes em São Luis onde também faz o curso de Direito no CEUMA ALGUMAS OBRAS BACABÁLIA Um certo dia cheguei e te abraceio inverno sacudia tuas ruas Misturei-me à multidão de gentes, que de toda parte, pedia a paz tua. Teu sol, teu luar, teu rio Teu verde,teu som,tudas cores... Os dias passaram e qui fiquei, Qual um viajante apaixonado, atrasei. Com roupa nova e sempre bonita, abriste as asas pra grandes vôos Quase arrogante,quase cosmopolita; Tendo raça misturada. Sangue,mulato, prata e ouro, Tua bandeira, tua lenda, é um tesouro. MINHA MÃE Minha mãe épequenina, tem olhos verdes e produndos, Não é uma misse; È uma misdelânea. Ah! Não dá pra versificar, Só versejar. HAI-KAI Se posso ser forte,abelha, construir; nao quero se fraco,mosca, poluir. CADEIRA 08PATRONO: Raimundo CarvalhoMEMBRO FUNDADOR: Eduardo FreitasMEMBRO SUCESSOR:Antônio AiltonBiografia do Membro FundadorEDUARDO FREITAS MELO JÚNIOR, filho do comerciante Eudardo Rodrigues e da advogada Maira Elza Freitas Melo, nasceu em Bacabal no ano de 1976. Concluído o 1º e 2º graus em 1990, partiu para a capital do estado, onde depois de breve estágio nos bancos de cursinhos, logrou êxito na prova vestibular do UNICEUMA, ingressando ao tão almejado Status de acadêmico de Direito, e foi lá que, em meio à leis e doutrinas, por ocasião de uma daquelas alcunhadas "paixões arrebatadoras", se entregou,o simples acadêmico de Direito, à labura das brutas palavras, nascendo "As primeiras Gotas de Orvalho" (1999).Ainda em 1999, estarrecido com a vrueldade dos versos do Trovador Vinicios - "São demais os perigos da vida para os que têm paixão" - como que por zanga, mas encantado pelas belas ludovicenses, entrega-se a uma nova jornada, depois da qual escreve Adeus as ilusoes. A essa altura, seus poemas já estão correndo os corredores, e do boca em boca urge o espanto; "tú és o poeta?", e logo os convites para recitais e concursos, tendo conseguido um simples terceiro lugar com o poema Medo do livro Gotas de Orvalho, no concurso promovido pela Faculdade. Depois desta primeira emoção os concursos e recitais se perderam nas contas, os concursos de Poesia Falada da UFMA sempre foram a sua arena predileta (Palacete Gentil Braga). Por volta de 2000.começa uma nova paixão, que foi totalmente descrita em três livros: Fotonauta, O Exílio Errante e Mar de Perdição, reunidos no volume Mares de mim, ilustrado pela desenhista Aline Piaulino, sua prima, também poetisa da ABL, em cuja obra o autor pôde desenvolver sua técnica muito parca, é bom que se diga, e extravasar as emoções delirantes do roântico insubordinado às regras. Após o término desta última, Eduardo integra o grupo de Articulação e fundação da ABJ.,onde ocupa a cadeira nº 08, cujo o patrono é o Padre Carvalho, antigo músico e poeta da cidade. Participou também do Grupo Flor da T erra, um círculo de poetas ludovicenses .Foi colaborador da Banda Catarina Mina de São Luis, onde participou na confecção das partituras. Foi membro de dois jornais academicos, o Apex Júris e o J us Acadêmicos-Caej, além de participar, sorrateiramente, de três pasquins e dos CA's e DA"s da Faculdade. Bacharel em Direito, assumiu a presidencia do Centro Espírita Assostencial e Educacional " Luz e Vida", com sede nesta cidade, até o sei falecimento em 05 de agosto de 2002. ALGUMAS OBRAS DE EDUARDO FREITAS SOLUÇÃONo meu caminho há pedras e buracos. As pedras se lastimam: Não podem caminhar... Os buracos, em tristeza profunda, Delas se compadecem, Mas não podem ajudar... Eu recolho as pedras deito-as nos buracos, Eles se completam... E meu caminho se torna plano, Sem tropeços nem barrancos. O CASO Se acaso o ocaso ocasionar um acaso, No meu caso, digo que contigo eu caso, Se acaso o acaso ocasionar um ocaso, No teu caso, digo que contigo é só um caso. Caso me case, camicase serei porpuro descaso. Se, por acaso, do caso cansar, descaso. No caso da casa, quer casa quem casa; No caso do acaso, o acaso é minha casa. Quem casa à sombra do ocaso, a casa é um acaso. Quem casa é sombra do acaso, a casa é um ocaso. Biografia do Membro Sucessor ANTÔNIO AILTON SANTOS SILVA nasceu em Bacabal -MA, em 29 de dezembro de 1968. É licencciado em Letras peça UFMA em Lingua Portuguesa, Francesa e respectivas literaturas. Participa de diversas antologias e é membro dos gripos Curare e Carranca de Poesia,além da Academia Bacabalense de Letras. Tem publicado o livro As Habitações do Minotauro; Confrito e Movimento Trágico em "A travessia do Ródono" de Nauro Machado. Ambos receberam 1º lugar no "Concurso cidade de São Luis", promovido pela fundação de Cultura de São Luis - FUNC. Na Academia é membro sucessor de Eduardo Freitas, cadeira mº08, patroneada por Padre Carvalho. ALGUMAS OBRAS DE ANTÔNIO AILTON IDADE DOS METAISAo amanhecer por entre as ruas o sol tropeçou em dois cadávares. Sombras da noite inoxidável, a catadora de latinhas tem mais coisas a fazer. CADEIRA 09PATRONO:Fábricio de MoraesMEMBRO FUNDADOR- Aline FreitasBiografia
CADEIRA 10PATRONO : Francisco OthonMEMBRO FUNDADOR - Marcos Fábio
Um facho de luz Invadiu o meu peito Queimando Infligindo uma dor contente E foi-se Solitário Arracando uma lágrima De sangue. CADEIRA 11PATRONO: Frei Solano KunhMEMBRO FUNDADOR - Liduina TavaresBIOGRAFIA
NATIMORTOEisque foste concebidono seio materno não tiveste abrigo ao sol e à chuva30, te expiseste como teto tens a terra fria que te recebe e te acolhe obra prima matéia mórbita sijeito da efemeridade da vida fruto de um projeto da prostituição. CADEIRA 12PATRONO: João do ValeMEMBRO FUNDADOR- Raimundo LaércioBiografia
CADEIRA 13PATRONO: José Agusto SoteroMEMBRO FUNDADOR - Joaquim FilhoBiografia
CADEIRA 14PATRONO: Raimundo Nonato Ferro do LagoMEMBRO FUNDADOR: Etevaldo Alves dos SantosMEMBRO SUCESSOR- Jackson LagoBiografia do Membro Fundador
Eu vi a guerra do golfo Desde quando coneçou Até quando terminou Eu vi o demônio imperar Mas vi, também gestos de amor. Capacetes jogados por todos os lados Corpos de soldados, espalhados pelo chão Sob o sol escaldante do deserto Cobertos pelas suas fardas Que abrigavam seus corpos esqueléticos. E depois de todas as lutas É que a paz vem disfarçada Que dá vontade de chamar Essa paz de desgraçada. BIOGRAFIA DO MEMBRO SUCESSOR
CADEIRA 15 - Paulo CamposCADEIRA 16 - Raimundo SérgioCADEIRA 17 - Cláudio CavalcanteCADEIRA 18PATRONO: Edna NogueiraMEMBRO FUNDADOR - Rosário SerraBIOGRAFIA
CADEIRA 19PATRONO: Tonico BragaMEMBRO FUNDADOR : Demósthenes BragaMEMBRO SUCESSOR - Maria RaimundaBiografia do Membro Fundador
CADEIRA 20PATRONO: Neirisan Monteiro RibeiroMEMBRO EFETIVO: Geziel RamosBiografia
|