Sobre Nós

No final de 2000, um grupo de poetas e escritores bacabalenses mobilizou a classe literária local no intuito de criarem um organismo que congregasse nossos anônimos literatos. O movimento, que foi encabeçado pelos poetas Casanova, Costa Filho, Aline Piaulino, Eduardo Freitas(falecido), Pedreenrique Coe, entre outros, logo ganhoou a adesão de uns e a  resistência de outros.
     Após sucessivas reuniões e discurssões em torno da sigla, da estrutura e dos objetivos a serem adotados pela neacente Entidade, foi fundada oficialmente a Academia Bacabalense de Letras - ABL, na histórica data de 24 de março de 2001.
     Em 12 de maio do mesmo ano foi realizada a posse coletiva dos 17 literatos fundadores,com as primeiras diplomações em 24 de março de 2002. Nascia assim a  ABL para agregar, difundir e valorizar os poetas e escritores de Bacabal e região do Médio Mearim, propociando o resgatee registro de nossa história, além de omcemtovar a revelação e surgimento de novos escritores.
     A exemplo das demais Academias de Letras, a ABL possui um quadro de 40 cadeiras, destinadas a membros efetivos e sucessores, além de um quadro adcional de 15 cadeiras para acadêmicos correspondentes,      ou seja,
filiados residentes em outras cidades do Brasil. Para cada cadeira é eleito um Patrono/Patronesses, ao lado   dos
membros fundadores, sucessores e correspondesntes,têm caráter vitálicio e representam o patrimônio  intelectual
da Entidade.
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HISTÓRICO DA ACADEMIA BACABALENSE DE LETRAS




Bacabal possui em sua história social o florescer de poetas e escritores nativos que produziram e permaneceram sepultados pelo anonimato por décadas. Não raro se torna a admiração da comunidade local ao saber que bacabalense também escreve literatura.

No final de 2000, um grupo de poetas e escritores bacabalenses mobilizou a classe literária local no intuito de criarem um organismo que consagrasse os, até então, anônimos literatos de Bacabal e região do Médio Mearim. O movimento foi encabeçado pelos escritores Francisco José da Silva (Casanova), João Batista da Costa Filho, Aline Freitas, Eduardo Freitas Jr., Cláudio Cavalcante entre outros.
                Após sucessivas reuniões e debates em torno da sigla, da estrutura e dos objetivos a serem adotados pela nascente entidade, foi fundada oficialmente a Academia Bacabalense de Letras – ABL, na histórica data de 24 de março de 2001.
                Em doze de maio do mesmo ano foi realizada a posse coletiva dos 17 literatos fundadores, cuja diplomação foi realizada em 24 de março de 2002 na oportunidade do primeiro aniversário da Entidade de valorização e difusão da literatura local. Desse modo, firma-se a Academia como órgão de agregação, valorização e difusão dos escritores de Bacabal e da região mearinense, proporcionando o resgate e o registro da história e cultura  bacabalense, além de incentivar a revelação e o surgimento de novos escritores.
                Do mesmo modo que as demais academias  de Letras do país, a ABL, possui um quadro de 40 cadeiras, destinadas a membros efetivos e sucessores, além de um quadro adicional de 15 cadeiras para membros correspondentes, ou seja, escritores residentes em cidades situadas fora da região de abrangência da ABL. Para cada cadeira é eleito um Patrono/Patronesse. Trata-se de uma personalidade “in memorian” homenageada pela atuação e destaque junto à literatura,cultura e sociedade bacabalense. Os Patronos/Patronesses, têm junto aos membros efetivos fundadores, sucessores e correspondentes, caráter vitalício e representam o patrimônio intelectual da Entidade.
                Esta casa literária possui completa galeria de símbolos oficiais, tais como: Brasão acadêmico, selo, timbre, carimbo, flâmula, colar acadêmico, dístico de lapela, bandeira e fardão, todos de autoria da poetisa, escritora e artista plástica Aline Freitas. Ainda sob a autoria desta, consta o Regimento Interno da Casa e toda a gama de modelos documentais e burocráticos da Academia Bacabalense de Letras.
                Atualmente a Academia Bacabalense de Letras possui preenchidas 19 cátedras efetivas, dentre as quais constam três membros sucessores (membros que são empossados pós morte do acadêmico fundador) totalizando 22 titulares. Há ainda dois correspondentes.
                Anualmente, por volta do mês de março a abril, a ABL lança editais para preenchimento de cátedras em vacância, momento no qual os escritores escolhem as suas  mais representativas produções dentro do conteúdo e forma literária, inscrevem e aguardam o resultado das três etapas de apreciação. São elas: 1ª – observação e comparação  burocrática do material entregue com as solicitações do Edital, 2ª – análise de conteúdo, forma, valor e originalidade literária, realizada por comissão composta por três acadêmicos da ABL, com graduação e prática na área; 3ª – Pós aprovação da comissão de parecer literário,  os pareceres gerados pelos três acadêmicos são apreciados pela Assembléia Geral composta por todos os membros efetivos, que votarão pelo deferimento ou indeferimento da posse do novo membro. Passadas estas etapas, o novo membro toma posse dentro da data de Sessão Ordinária mais próxima à sua eleição.
                A ABL está na sua 4ª diretoria composta pelo Presidente: Cláudio Henrique Pacheco Cavalcante, Vice-Presidente: Aline Freitas Piauilino, 1ª Secretária: Márcia Gardênia Serra, 2º Secretário: Jackson Lago Ferreira, 1ª Tesoureira: Eliene Lopes Sousa, 2º Tesoureiro: Francisco José da Silva e Responsável pela Biblioteca: João Batista da Costa Filho. 

CADEIRA 01 - Zezinho Casanova


MEMBRO FUNDADOR
PATRONO: João Mohana
Biografia

ZEZINHO CASANOVA, nome verdadeiro FRANCISCO JOSÉ DA SILVA, nasceu em Fortaleza - Ceará em 30 de abril de 1969. Filho de Francisco Vicente da Silva e Luiza Morais da Silva. Mudou-se com a familia para Bacabal
quanto tinha um ano e meio, onde cresceu e absorveu  toda a cultura maranhense, voltou algumas vezes para Fortaleza para estudar.
Em Bacabal participa da Companhia Teatral ARTBAC - Artistas Bacabalenses, em  fortaleza frenquenta o curso de formação de atores do Teatro São José. Retorna a Bacabal e é eleito Diretor da Casa do Artista de   Bacabal
onde é agraciado com o Troféu "Pé de Bacaba" como melhor ator e produtor cultural do ano de 1996.
Amadurece sua produçdão literária ao entrar na faculdade de letras e cria  com os demais escritores a Academia
Bacabalense de Letras sendo eleito seu primeiro presidente. Cria a Companhia Curupira de Artes Cênicas e Folclóricas ondem por dez anos mantese vivo o espetáculo de Bumba-meu-boi. Produz teatro de bonecos e participa de vários festivais de música como compositor sendo premiado em vários deles.
Casa-se com Lúcia Correia , paraplegica e fundadora da Associação dos Deficientes de Bacabal com quem teve dois filhos Wladirmir e Dandara. Em parceria com Lúcia produz o espetáculo "Viver é Adaptar-se" uma comédia educativa sobre a vida das pessoas com deficiencia. Até o lançamento deste Site Zezinho Casanova é educador,graduado em letras  com sua respectiva pos-graduação, colabora para jornais e continua seu trabalho pelo desenvolvimento da educação e da cultura brasileira

ALGUMAS OBRAS

MORFOLOGIA  DO  AMOR




Amor
sentimento composto por aglutinação
no planalto da utopia
tem justaposição.

No pé-de-moleque
o beija-flor adolescente
suga o néctar do bem-me-quer
ao hibridismo indiferente.

Amor
“palavra de formação duvidosa.

Sufixo da saudade
prefixo da solidão
parassíntese da felicidade
derivação imprópria da paixão.


INTERNET NEGREIRA

Tocai suavemente as teclas, internautas
Fazei mais cantar.

Sobre o olhar de Anastácia
dize-me onde está
a negritude...se é verdade
onde posso encontrar?

Perguntas a Deus do céu
céu da África do Sul
por Mandela
Zumbi
Negro Cosme
Rei Zulu!

Quem são teus ancestrais
que tantas torturas sofreram?
São filhos de jhá
Negros guerreiros
que lutam contra a moderna escravidão.

Astro! Noite! Tempestade.
Rolai da vida o racismo
Varrei dos mares,preconceito.

Como o poeta
a olhar pra o mastro do veleiro
vejo a bandeira da pátria
beijada pelo vento
que sonha por liberdade
mesmo que o pão seja caro
e a liberdade, mera publicidade.

Internautas
fazes das rugas do teu rosto calejado
um mapa pra felicidade.

Levantai-vos da informática!
Castro Alves,arranca este pendão dos ares
Bill Gait,fecha a porta dos teus mares!


IRONIA



José
Que bela vida
Passas fome
Comendo do melhor
Teu filho é o primeiro da classe
sempre tira zero.
Apesar do reforço
que nunca recebe.
José
Vota pra presidente
Elege o pior
A vida é tua escola
Doutora em judiar de te
Acordas no ponto do ônibus
No sonho de enriquecer.


NÔMADES



Bem vindos
à Cada do Artista (da palavra)
sede própria da criação
abrigo dos esquecidos
prisioneiros da solidão.

                  Adentrem
                  Á palafita dos signos
                  naveguem á deriva
                 em  seus  efeitos de sentidos
                 não há “nenhuma” má intenção
                 cá dentro
                 na mansão dos criativos.

Sentem á mesa do poeta
bebam do vinho da expressão
me matem os homens
sufoquem as idéias
que as palavras
o mundo ganharão.

CADEIRA 02 - João Batista

PATRONO: Oswaldo Neves
Biografia
JOÃO BATISTA DA COSTA FILHO nasceu em Bacabal-MA, no povoado Livramento aos 8 de agosto de 1967 e mora na sede do municipio desde os 9 anos. Filhos dos maranheses João Batista da Costa Filho e     Ludigera
Lopes da Costa, integra uma fammilia de 13 irmãos, mas coube a ele o dom e a simpatia pelo cultivo das Letras,
demonstrando desde menino o gosto pela literatura. Mais tarde em contato com alguns clássicos infantis      da Literatura Brasileira faz seus primeiros rascunhos,dando-lhes,inclusive, formato artesanal de "livros". Seu trabalho
 propriamente literário ocorreria durante os estudos secundários com a poesia "Teus Olhos" que , ao lado       de "Cepticismo" obtiveram a 1ª e 3ª colocações respectivamente,em concurso de poesia no Encontro Nacional   dos
estudantes de Letras em Campina Grande - PB. Esse fato lhe rendeu o título de  "poeta do ENEL"   no        meio universitário e artistico local.  Passa então a integrar o quadro de membros do Nucleo Regional de Cultura e CAB-
Casa do Artista de Bacabal, onde exerce a função de secretário. Nesse interim envolve-se também com o  teatro,
chega aencenar alguma peça de cunho amador e, junto com outros colegas, participa da criação da CAD - Companhia de Arte Dramática, mais tarde conhecida por companhia curupira.
Em 1994 conclui o curso universitário na turma pioneira de Letras do CESB-UEMA, recebendo,  em  colação  de grau , a medalha de "honra meritum" por melhor desempenho ao longo do curso.
Em 2001, engaja-se árdua e ativamente na criação da ABL - Academia Bacabalense de Letras,           ocupando atualmente a 1ª Secretaria. Casado com a professora Marinalva, dois filhos - Ramiro e Olávia - é  gruaduado  em
em Língua Portuguesa e pós graduado pela UNIVERSO - Universidade Salgado de Oliveira, RJ. Professor  oficial
de Língua, Literatura e Redação,membro fundador  da Academia Bacabalense de Letras, ocupante  da Cadeira nº 2, patroniada por Oswaldo Neves, um dos primeiros folclóristas de Bacabal,
Cultivando o verso e a  prosa e uma temática variada, Costa Filho se destaca pelo estilo caprichoso de tom irônico
reflexivo. Em sua pena o detalhe ganha largo significado, às vezes uma tela, às vezes uma cena,  às  vezes     um gesto.Dir0se-ia o "poeta das pequenas-grandes coisas", como bem se vê em "Cenário Pequeno - Menino  da   rua do gás".
Costa Filho é, sem dúvida, um elevado expoente da produção contemporânea literária de Bacabal.

ALGUMAS OBRAS

O POETA E O POEMA

A pena do poeta pensa...pensa... pensa...
Catura um poema...
                    Ele aparece
                    Espia de esguelho e parece fugir.

Nãoa, não terá fugido,
Poema não foge...
Ou foge?
Parece que sim...
Às vezes só um pedaço vai,
outro não consegue escapar.

-Quem disse, o poeta?
Não, o poema.
_Como assim?
Pelo que fez o poeta sentir.
_Será poema de vera?
Se não fugir, por certo não serápoema,
E se fugir sim,será poema
com seu indizível pedaço.
_Quem disse, o poeta?
Não, a pena que foi buscá-lo.

CADEIRA 03 - Carlos Ofélio

PATRONO: Luis Mário Jácome
Biografia
CARLOSOFÉLIO SANTOS LOPES,nasceu no dia 10 de setembro de 1970,na cidade de Bacabal-MA, numa das mais tradicionais ruas da cidade, a rua 28 de Julho. Filho  de Manoel Lopes Filho e Maria José Santos, começou os seus estudos com D. Helena, uma professora particular, que lecionava em sua própria casa. Passou para    União Artística e Operária Bacabalense cursando a 3ª série, mas só terminou o antigo curso primário no ano de 1986 na Unidade Escolar Estado do Ceará. Cursou a tª série na Unidade Escolar Manoel Campos Sousa e a 6ª, 7ª e 8ª série na Unidade Escolar Profª Camélia Vivieiros. Fez o Ensino Médio na Unidade Integrada Irmã Berta.
Formou-se em Letras no ano dde 1998, pelo CESB - UEMA.. Fez sua primeira poesia, "nasce uma estrela",  no ano da morte de seu pai. Atualmente,é professor de portugues na cidade me que nasceu e ocupa a Cadeira nº 03 da Academia Bacabalense de Letras, patroneado por Luis Mário Jácome.

ALGUMAS OBRAS

DESEJO
                             Em todos os lugares
                                Vejo seu  sorriso
                          O brilho dos seus olhos
                           O encanto de tua cor
                         E em todas as palavras
                                  Que te falo
                          Tem um toque de amor
                  Penso sempre em te roubar um beijo
                                Mas meu desejo
                           Me machuca o coração
                              Pois tenho medo de
                           Ganhar o teu desprezo
                       E por isso morrer na solidão.


CADEIRA 04 - Iraide Martins

PATRONO: Raimundo Queiroz
Biografia
     IRAIDE DA SILVA MARTINS, natural de Bacabal , nascida em 21 de setembro de 1962. Graduada em Letras, professora  de  Língua  Portuguesa,  radialista,  dirigente  do  Partido  Comunista  do   Brasil - PC do B  em  ,sindicalista e militante no movimento feminista. Fundadora da cadeira nº 04 da Academia Bacabalense de Letras.
     Enquanto ativista do movimento humanitário,participou de várias campanhas em defesa dos direiros humanos, pela democratização dos meios de comunicação.Por mais de dez anos pruduziu e apresentou programas de rádio com corte de gênero(Mirante Mulher, Fala Mulherm etc...)
     No meio artistico, tem atuado junto a outros artistas pela valorização da produção artístico-cultural da região.
     Amante da literatura,entre seus escritores prediletos estão Carlos Drummond de Andrade, Cora Coralina,Elisa Lucinda, Fernando Pessoa e Patativa do Assaré.

ALGUMAS OBRAS
A CONTEMPLADA
     Naquela manhã, Vera esyava uma arara. Desde que acordara não fizera outra coisa senão soltar fogo pelas narinas feito um dragão enfurecido. Nem mesmo o sorrriso doce do seu filhinho ou o  beijo eufórico do namorado foram capazes de acalmá-la.
     _Bom dia D, Vera, disse o porteiro do predio. Nem ouviu. Entrou no escritório, foi direto para a sua escrivaninha. O semblenate era rubro, mas o olhar era gelado. Danou-se a rasgar papéis,arrumar gavetas e procurar não sabia o quê.
     Pois é, o Olimpio perdera outra vez: 1 x 0, UM A ZERO!!! E bastava em empate para o time levar o caneco.
    _Também,aquele juizinho  comprado, foi "inventar" um Pênalti aos quarenta e três do segundo tempo,só porque o atacante do Valasco encostou o supercílio na chuteira do meu zagueiro.Um cortezinho de nada, não pegou nem cinco pontos, resmungou a moça.
     Mas isso não era tudo. Pior seriam as chateações dos adversários: ih, vice de novo! Fala, quase campeã!
     Vera estava decidida. Seria um mármore.Não falaria com ninguém; apenas cultivaria aquele silêncio de ferro, um duro humor cinzento. Assim,não haveria espaço para gozações.Não foi à cantina como era de costume.Uma pema, naquele dia D. Rita havia lhe preparado seu lanche predileto, querendo lhe fazer um agrado.
     No final do expediante, deu por uma pessoa desconhecida na mesa à sua frente, a lhe observar.
     _Não deve ser ninguém importante,pensou. De fato não era. Tratava-se de um observador de um instituto de pesquisa, que iria escolher o funcionário a ser agraciado com "Prêmio Jiló", padrão a ser evitado dentro da empresa em que vera trabalha...

APELO

RASGA,
            o véu das minhas emoções camufladas.
ENCONTRA,
            o inteiro contido nas minhas meias palavraas.
AFOGA,
            os Atlânticos e Pacíficos
            que engoli - nem sempre chorei,
            quando não cabia sorrir.
 ALINHA,
            as arestas que esculpi
            foram feitas com os sonhos
            que não sonhei
            alguns até esqueci.
SUBVERTE,
            essa minha paz figurada,
            toda essa inércia fabricada.
            Quem sabe assim, mas entrelinhas do que deixei de falar
            consigas traduzir
            num rasgo de poesia
            todo o lirismo
            e o berro retido
            que minha garganta insiste em fazer calar.

CADEIRA 05 - Marcia Gardênia

PATRONO: Francisco Coelho Dias
Biografia
          Aos 19 dias do mês de fevereiro, na cidade de Coroatá- MA, nascce Márcia Gardênia Serra Mota. No ano de 1977 inicia seus estudos no Colégion João Lisboa, na cidade de  Coroatá. Aos  10 anos  mudou-se  para   Bacabal com a sua familia. - Pais: José de Ribamar Mota e Maria de Jesus  Serrate  Serra  Mota. -  Irmãos:  José  Ribamar Mota júnior, Maria José Serra Mota, Maria de Jesus Serra Mota Júnia.
          Aos 13 anos inicia seus escritos, fazendo poesias para amigos da escola. Aos 16 anos começa a  escrever  com intuito de arquivar seus escritos para buscar patrocinios. Aos 20 anos lança  "Minhas Poesias,  Minhas Vida",
sua primeira publicação.
          Aos  22 anos conhece Marco Antônio dos Santos aguiar. Aos 23 anos é aprovada no vestibular para o curso
de Letras no CESB - UEMA. Ainda com 23 anos é celebrado o seu enlace matrimonial com Marco Antônio.
          Aos 25 anos torna-se mãe, nasce Thállyta Gardênia. Aos 29 anos nasce Thpalyson Antônio, segundo  filho,.
ficando como caçula.
          Aos 30 anos atua juntamente com Zezinho Casanova, Costa Filho, Aline Piaulino, Eduardo Freitas,   Iraide Martins entre outros, na fundação da Academia Bacabalense de Letras. No ano de 2001 assume a 5ª Cadeira da ABL., tendo como patrono o Dr. Coelho Dias.
          Atualemte trabalha em algumas escolas de Bacabal e tem uma empresa de consultoria.

CADEIRA 06 - Eliene Lopes

PATRONO: Alice Mendes
Biografia
          ELIENE LOPES DE SOUZA, natural de Viotino Freire - MA, filha de Sebastião Eduardo de Souza e Luzia Lopes de Souza, nasceu em 5 setembro de 1962. Viveu a maior parte de sua infancia nessa pequena cidade maranhense. Em julho de 1974 mudou-se com sua familia para Bacabal -MA. Continua seus estudos e conclui o
1º grau no  Ginásio Bandeirantes.Foi aluna do Colégio Nossa Senhora dos Anjos. colégio de padres,um dos mais
conhecidos da época,concluindo magistério em 1981. estudou ainda no colégio "Alfredo Benna", onde fez curso Técnico em Contabilidade, exercendo suas funções na Receita Estadual. Aos28 anos ingressou na UEMA e cursou a faculdade de Letras.
         Eliene fez parte das primeiras turmas deste Centro de Ensino em que, orgulhosa da opórtunidade, relata:"Tive o privilégio de fazer parte da 1ª turma de Letras da UEMA-CESB - Centro De Estudos Superoires de Bacabal".
         Concluiu o curso em 1994  e  fez  Pós-Graduação  em  Língua  Portuguesa  pela  UNIVERSO -  Universidade Salgado de Iliveira - RJ.
          Em 2001, a convite de amigos engaja-se num grupo com ideais progressistas  e  juntos  funda  a  Academia Bacabalense de Letras, ocupando a cadeira nº 6 patroneada pela professora Alice Mendes.
          Hoje, Eliene é mais uma que no seu jeito simples usa da criatividade para brincar com as palavras  e  assim somar na produção literária Bacabalense.
         A poetisa é funcionária publica estadual, trabalhando com a  disciplina Língua portuguesa.
        "Desde de criança sempre tive uma vida dedicada aos estudos. Recordo com carinho da minha infancia e juventude que vivi intensamente. O estudo param mim sempre  ocupou um grande espaço, nunca fui a primeira da sala, mas estudar sempre foi i meu forte".
          Não há como tirar as letrasda vida de Eliene,como ela confessa honradamente: " A vida sempre m e resrvou os caminhos das Letras e sou muito agradecida a Deus por isso. Quanto ao trabalho,  gosto  deste  contato  direto cocm os jovens e adolescentes,  pois  acredito  que  juntos  podemosdar  a  nossa  parcela  de  colaboração  para transformação de um mundo melhor".

ALGUMAS OBRAS
O AMOR
Ele Chega!
Não pedde licença para entrar.
Mas entra,
Aloja-se no íntimo,
Onde não se pode alcançar.
Enraiza-se e faz morada.
Dilata veias.
Faz fremir.
Faz doer.
Dói muito,nao se sebe onde.
Dói como ferida aberta.
Não há remédio.
Mas cicratriza, deixando sues marcas.
Mal sem cura.
Mata-se por amor.
Morre-se por amor.
Vive-se de amor.

A VIDA POR UM FIO
Deparei-me com ela,
frente a frente.
Abraçou-me forte,
Queria levar-me consigo.
Jogou-me de encontro a vida.
E lancçou-me um olhar feroz.
Pensar já não sabia.
Viajei segura a um fio,
que me restava.
Fui por instantes,
conduzida ao universo de cometas,
em rota de colisão.
Nos separemos.
O silêncio absoluto foi rompido.
E assim segui
A bordar a vida com um fio lilás.

CADEIRA 07 - Pedrenrique Coe

PATRONO: Almir Garcês Assaí
Biografia
          FRANCISCO PEDRENRIQUE COE SOARES, filho de Pedro Soares (Sobral - CE) e Ester Roberto Coe Soares (Aracati-CE), nascido em 31 de janeiro de 1946 no distrito de Forquilha - Sobral - CE. Cursou o primário
 e Exame de Admissão na Escola Técnica de Fortaleza. Cursou o 1º ano  Científico  no  Colégio  de  Fortaleza, continuando na Escola Técnica de Sobral e terminando o 2º grau na Academia do Comércio do Maranhão, no ano de 1'967 em São Luis.
          Até 1973, exerceu diversas atividades comerciais como escriturário em varias firmas. No mesmo ano chega a Bacabal para exercer atividade comercial por conta própria. em 1990 passa no vestibular da UEMA para o  curso
de Letras, fazendo parte, como discente, da instalação do Campus na Região, criado pelo Governador João Alberto de Souza. Em 1995, licenciado em letras, assume o cargo publico de professor  de Língua portuguesa e Literatura, após concurso, e consequente nomeação  pelo  ex-governador  Edson  Lobão.  em  1996,  retorna a   Universidade estudal do Maranhão e em 2001 conclui o Curso de Pedagogia. em 1999 aposenta-se pelo INSS, como empresário
          No ano de 2000 é nomeado pela Governadora Roseana Sarney para cumprir exigências do concurso público ocorrido em 1994, também para o cargo de professor.
          Em janeiro de 2001, conclui o curso e recebe o certificado de Corretor de Imóveis,  do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado do Maranhão.
          Em 24 de março de 2001 funda,juntamente com outros escritores, a  Academia  Bacabalense  de  Letras, assumindo o cargo de Tesoureiro.
          Em 12 de maio de 2001, toma posse da cadeira nº 07 patroneada por Almir Garcês Assaí. Na mesma data é apresentada ao publico a sua primeira obra Bacabália.  Atualmente  em  2010  Pedrenrique  exerce  suas  funções docentes em São Luis onde também faz o curso de Direito no CEUMA

ALGUMAS OBRAS

BACABÁLIA
Um certo dia cheguei e te abracei
o inverno sacudia tuas ruas
Misturei-me à multidão de gentes,
que de toda parte, pedia a paz tua.

Teu sol, teu luar, teu rio
Teu verde,teu som,tudas cores...
Os dias passaram e qui fiquei,
Qual um viajante apaixonado, atrasei.

Com roupa nova e sempre bonita,
abriste as asas pra grandes vôos
Quase arrogante,quase cosmopolita;

Tendo raça misturada.
Sangue,mulato, prata e ouro,
Tua bandeira, tua lenda, é um tesouro.


MINHA MÃE

Minha mãe épequenina,
tem olhos verdes e produndos,
Não é uma misse;
È uma misdelânea.
Ah! Não dá pra versificar,
Só versejar.

HAI-KAI

Se posso ser forte,abelha, construir;
nao quero se fraco,mosca, poluir.

 CADEIRA 08

PATRONO: Raimundo Carvalho

MEMBRO FUNDADOR: Eduardo Freitas

MEMBRO SUCESSOR:Antônio Ailton

 

    Biografia do Membro Fundador
          EDUARDO FREITAS MELO JÚNIOR, filho do comerciante Eudardo Rodrigues e da advogada Maira Elza Freitas Melo, nasceu em Bacabal no ano de 1976. Concluído o 1º e 2º graus em 1990, partiu para a capital   do
estado, onde depois de breve estágio nos bancos de cursinhos, logrou  êxito na prova vestibular do UNICEUMA, ingressando ao tão almejado Status de acadêmico de Direito, e foi lá que, em meio à leis e doutrinas, por ocasião  de uma daquelas alcunhadas "paixões arrebatadoras", se entregou,o simples  acadêmico de Direito,  à labura das brutas palavras, nascendo "As  primeiras Gotas de Orvalho" (1999).Ainda em 1999,  estarrecido  com  a vrueldade dos versos do Trovador Vinicios - "São demais os perigos da vida para os que têm paixão" -   como que por zanga, mas encantado pelas belas ludovicenses, entrega-se a uma nova jornada,   depois  da  qual   escreve  Adeus  as ilusoes. A essa altura, seus poemas já estão correndo os corredores, e do boca em boca urge o espanto; "tú és o poeta?", e logo os convites para recitais e concursos,  tendo  conseguido  um  simples terceiro lugar com o poema Medo  do livro Gotas de Orvalho, no concurso promovido pela Faculdade.  Depois  desta  primeira   emoção     os concursos e recitais se  perderam nas contas, os concursos de Poesia Falada da UFMA sempre foram a sua arena predileta (Palacete Gentil Braga).
          Por volta de 2000.começa uma nova paixão, que foi totalmente descrita em três livros: Fotonauta, O Exílio Errante e Mar de Perdição,  reunidos  no  volume  Mares de mim,  ilustrado  pela desenhista Aline Piaulino, sua prima,  também poetisa da ABL, em cuja obra o autor pôde desenvolver sua técnica muito  parca,  é bom  que  se diga,  e  extravasar  as  emoções  delirantes  do  roântico  insubordinado  às regras. Após o término desta última, Eduardo integra o grupo de Articulação e fundação da ABJ.,onde ocupa a cadeira nº 08,  cujo o patrono é o Padre Carvalho, antigo músico e poeta da cidade.  Participou  também  do  Grupo  Flor  da T erra,  um  círculo de poetas ludovicenses .Foi  colaborador da Banda Catarina Mina de São Luis, onde participou na confecção das  partituras.
          Foi  membro  de  dois  jornais  academicos,  o  Apex Júris e o J us Acadêmicos-Caej, além  de participar, sorrateiramente, de três pasquins e dos CA's e DA"s da Faculdade. Bacharel em Direito, assumiu a presidencia do Centro Espírita Assostencial e Educacional " Luz e Vida", com sede nesta cidade, até o sei falecimento em 05 de agosto de 2002.
ALGUMAS OBRAS DE EDUARDO FREITAS
                SOLUÇÃO

No meu caminho há pedras e buracos.
As pedras se lastimam:
                Não podem caminhar...
Os buracos, em tristeza profunda,
Delas se compadecem,
                Mas não podem ajudar...

Eu recolho as pedras
        deito-as nos buracos,
            Eles se completam...

E meu caminho se torna plano,
Sem tropeços nem barrancos.

                    O CASO
Se acaso o ocaso ocasionar um acaso,
No meu caso, digo que contigo  eu caso,
Se acaso o acaso ocasionar um ocaso,
No  teu caso, digo que contigo é só um caso.
Caso me case, camicase serei porpuro descaso.
Se, por  acaso, do caso cansar, descaso.
No caso da casa, quer casa quem casa;
No caso do acaso, o acaso é minha  casa.
Quem casa à sombra do ocaso, a casa é um acaso.
Quem casa é sombra do acaso, a casa é um ocaso.


Biografia do Membro Sucessor
         ANTÔNIO AILTON SANTOS SILVA nasceu em Bacabal -MA, em 29 de dezembro de 1968. É licencciado em Letras peça UFMA em Lingua Portuguesa, Francesa e respectivas literaturas. Participa de diversas antologias e   é membro dos gripos Curare e Carranca de Poesia,além da Academia Bacabalense de Letras. Tem publicado o livro As Habitações do Minotauro; Confrito e Movimento Trágico em "A travessia do Ródono" de Nauro Machado. Ambos receberam 1º lugar no "Concurso cidade de São Luis", promovido pela fundação de Cultura de São Luis - FUNC.
       Na Academia é membro sucessor de Eduardo Freitas, cadeira mº08, patroneada por Padre Carvalho.
ALGUMAS OBRAS DE ANTÔNIO AILTON
        IDADE DOS METAIS

Ao amanhecer por entre as ruas
o sol tropeçou em dois cadávares.

Sombras da noite inoxidável,
a catadora de latinhas
tem mais coisas a fazer.

CADEIRA 09

PATRONO:Fábricio de Moraes

MEMBRO FUNDADOR- Aline Freitas

Biografia



ALINE FREITAS PIAUILINO nasceu na cidade de Bacabal no dia 13 de abril de 1983, primogênita do casal Alice Áurea Melo Freitas e Augusto Santos Piauilino. Aos dois anos, mudou-se com a família para a capital São Luis-MA, onde permaneceu por dez anos. Exerceu atividades de docência básica em escolas de Imperatriz-MA e Bacabal-MA. Poetisa, contista, cronista e romancista, é escritora acadêmica imortal da Academia Bacabalense de Letras onde exerceu dois mandatos de Secretária Geral. É Redatora, diagramadora, revisora, colunista e fanzinista, na equipe de comunicação e  jornalismo impresso do Jornal O Folha, onde, além de produzir matérias diversas, assina e mantém a coluna “Saúde e Bem Estar”. Artista plástica com desenvoltura em diversos estilos de pintura, cria quadros com temáticas ecléticas  e retratos para coleções particulares. Desenhista detalhista, Aline Freitas é ilustradora, cartunista e caricaturista, ilustra obras literárias entre as quais inclue-se a recentemente lançada: Crônicas de Menino de autoria do escritor Marcos F. Matos – além de livros, imprime seus traços distintos de estilo leve e de expressões vivas a jornais, revistas e outros. É produtora e co-criadora do fanzine “Folhinha” publicado mensalmente no Jornal O Folha, havendo também colaborado por muito tempo com o encarte Galera do Jornal O Estado do Maranhão, com  produção de fanzines e matérias diversas.
ALGUMAS OBRAS

SUSSURROS...

I

Sei de sussurros de vento e segredos de brisa,
O que meus olhos profundos, escondem à guisa
Dos insondáveis mistérios da alma humana.

Colho as rosas desfolhadas, uma a uma,
Dos jardins abandonados da minha vida
Sei de mim o que dá gosto à tristeza

E o que de longe a longe tinge a alegria
De um tom roxo eterno que balsamiza
Cá este lírio de dores que em meu canto se eterniza.

II

                        (...)

Minha eterna distração de viver
É tão frágil quanto a nívea e lânguida
Flor de jambo pluripétala.
Corada de tons róseos profundos
Eivada de uma insipidez malvada
De versos inatingíveis e mudos  
A desmanchar-se agulha a agulha
Pelas intermináveis manhãs de verão.


III


Não é de alegria que meu capembe coração
Bate dentro da torácica,
Não é de perturbação profunda
Que manqueja, cai e levanta,
Nem mesmo de distração ou engano da vida.
É de insipidez intrigante,
De não saber o que faz
E de perder-se em tentar descobrir
O que há de vir
O que se passou
O que se passa.
Sei que... tempo haverá
Que nada poderei fazer
Ele vai contorcer-se
E, eu e ele, a guisa de Romeu e Julieta,
Morreremos juntos,
Buscaremos as violetas veludosas
Em plagas inalcançáveis
Indescritíveis...
E repousaremos na especulação dos viventes.



IV

São plagas vestas
Verdes, mas tristes estas
Que passeiam meus olhos
Pesados e vagos de abrolhos

Se são de negrume
De mágoa e chorume
Só o dirá meus versos
Triste murmurar avessos

Ao que tanto canta o campo
A luz do tapete alegre das flores,
Evola sempre de mim acalantos de dores
Que faz ser triste o mais inocente acalanto.



V

Não são de contentamento esses risos
Nem de fingimento e improvisos,
São de pena profunda pela brandura
Das coisas que ora tentam espantar minha amargura.

CADEIRA 10

PATRONO : Francisco Othon

MEMBRO FUNDADOR - Marcos Fábio

BIOGRAFIA

MARCOS FÁBIO BELO MATOS. Nasceu em 29 de abril em 1972, na cidade de Bacabal. È Jornalista, professor universitário e mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Já publicou Anonimato  (coletânea de poesias – 1990); O homem que derreteu e outros contos (contos – 1997); Secretariado: mitos, falácias e verdades (coletânea de artigos – 2002) e   ...E o cinema invadiu a athenas: a história do cinema ambulante em São Luís – 1898 a 1909 (pesquisa história – 2002). Possui para publicação: Pequenas histórias do cotidiano (contos); Crônicas de menino (crônicas) e Museu de mim (poesias).
       É membro fundador da ABL e ocupa a cadeira nº 10, patroneada por Francisco Othon. 

ALGUMAS OBRAS

QUIMERAS


 Eu quero a alegria espalhada
Como uma estrada sem fim
Quero o orgulho pisado pelos
Homens bons
Quero a liberdade invadindo o peito
E, afogando as vísceras, o contentamento
Eu quero o que de mais extinto possa existir.
Os sentimentos bons e criadores
Invadindo homens e seres e coisas
            UMA LÁGRIMA
Um facho de luz
Invadiu o meu peito
Queimando
Infligindo uma dor contente
E foi-se
Solitário
Arracando uma lágrima
De sangue.

CADEIRA 11

PATRONO: Frei Solano  Kunh

MEMBRO FUNDADOR - Liduina Tavares

BIOGRAFIA

LIDUÍNA FRANCISCA TAVARES DE SOUSA LIMA, nascida em Coroatá em 07 de julho de 1966, filha do mestre-de-obras Raimundo Tavares de Sousa e da dona de casa Maria Regina de Sousa, tem como pseudônimo Frêncys Lídia, pseudônimo que a fez conhecida na arte da dramaturgia e da poesia. Desde os nove anos de idade dedicou-se a escrever cordel, seu trabalho mais notável nesta linha é o que narra a primeira campanha política de Lula para o cargo de presidente, intitulado Lula trabalhador: metalúrgico e gente. Membro fundador da cadeira nº 11 da Academia Bacabalense de Letras, patroneada por Frei Solano Kunh. Escreveu Achados, coletânea que lhe assegurou o ingresso na Academia. Por vocação, dedica-se sobremaneira às causas da educação do Município.  No desempenho do seu trabalho, além de professora exerceu os cargos de Diretor de Escola, Coordenador Pedagógico, Assessor de Educação da Gerência Regional de Bacabal, Coordenador do Projeto Aceleração de Estudos no Ensino Fundamental, na Gerência de Desenvolvimento Humano, em São Luis. Atualmente exerce o cargo de Assessor de Educação da Secretaria Municipal de Educação de Bacabal.Atualmente em 2010 é vereadora em Bacabal.

ALGUMAS OBRAS

O cravo

Nenhuma rosa é
tão perfumada,
nenhum homem é
perfeito.
Todas as
rosas são
perfumadas
todos os homens
imperfeitos
as rosas são de
grande beleza
os homens
tamanha
frieza.
Entre as
rosas e
os homens
vamos ficar com
o cravo.

NATIMORTO

Eisque foste concebido
no seio materno não tiveste abrigo
ao sol e à chuva30, te expiseste
como teto tens a terra fria
que te recebe e te acolhe
obra prima
matéia mórbita
sijeito da efemeridade da vida
fruto de um projeto
da prostituição.

CADEIRA 12

PATRONO: João do Vale

MEMBRO FUNDADOR- Raimundo Laércio

Biografia

RAIMUNDO LAÉRCIO DE OLIVEIRA, o Poeta Triste é Maranhense da cidade de Bacabal, nascido às margens do rio Mearim no dia 05 de janeiro de 1960. Filho de uma linhagem nordestina onde foram unidos um piauiense e uma cearense, Antonio Pedro de Oliveira e Terezinha de Jesus Oliveira, os quais tiveram 11 filhos, sendo que o Poeta Triste, o quinto filho. Sua infância foi simples como a de um menino simples, em que as brincadeiras eram constantes, sem deixar de preocupar-se com os estudos, entremeado com banhos no rio Mearim, jogos de bola no campo da coceira, campo do rato e barroca, os quais faziam a felicidade dos garotos daquela época.
Estudou no Urbano Santos, onde cursou o primário, depois foi  para o colégio Governador Sarney para cursar o ginasial e para o Colégio de Nossa Senhora dos Anjos, onde concluiu os estudos.
Não esquecendo de sua religiosidade, o Poeta Triste foi coroinha na igreja de Santa Teresinha, de onde surgiu a vocação religiosa. Porém, surgiu uma vocação maior: a do matrimônio. Encontrou sua cara metade e antes de um mês de namoro resolveram sair do Maranhão rumo a capital federal, ficando lá por um período relativo em que o poeta trabalhava arduamente para dar o sustento de sua família. A pedido de sua amada rumaram para a cidade maravilhosa, onde poderia ser fonte de inspiração para o poeta, mas havia a preocupação de levantar-se às duas da manhã, sair do bairro Jardim Primavera, na cidade de Duque de Caxias, pegar dois trens e um ônibus para poder chegar em Grajaú, onde trabalhou em uma livraria, ocupação essa fruto de sua temporada em Bacabal quando foi balconista na famosa livraria A Colegial, que serviu de subsidio para os conhecimentos do poeta.
Sua esposa, Nadir, não resistindo à saudade do Maranhão o convidou para regressarem e prontamente foi atendida. Chegando a sua terra natal a família completou-se com o nascimento de Helmer, Fagner e Nara.
Ingressou na ABL – Academia   Bacabalense de Letras, assumindo a cadeira nº 12, patroneada por João do Vale.


EU QUERO

 Eu quero riso dos teus lindos lábios,
Que me afagam com beijos ardentes,
Eu quero ver teus cabelos pretos,
Que se contrastam com seus brancos dentes.

Eu quero olhar teus belos olhos,
Que me olham cheios de amor,
Eu quero um abraço dos teus lindos braços,
Que me aquecem com o seu calor.

Eu quero sentir tua  mão macia,
Que me acaricia com emoção,
Eu quero um beijo no teu bonito seio,
Que dá amor ao meu coração.

Eu quero toda felicidade do mundo,
Eu quero todo amor pra te dar.
Eu quero a beleza do teu olhar profundo,
Eu quero por toda vida te amar.

CADEIRA 13

PATRONO: José Agusto Sotero

MEMBRO FUNDADOR - Joaquim Filho

Biografia


JOAQUIM COSTA DE SOUSA FILHO, nasceu em 08 de maio de 1966. Filho de Joaquim Alves de Sousa e Maria de Nazaré Marques Costa, diividiu sua infância entre Bacabal e São Luis Gonzaga, um distrito da família Alves, origem do seu pai, de quem herdou o nome.
      Aos oito anos vai morar com uma tia-madrinha, quando ganhou o apelido Kicil, cujo sentido é o filho. Ainda cedo Kicil se envolve com as artes.  Em 1989 participou do Festival da Canção em Bacabal com a música Musa Morena, interpretada por Marcos Boa Fé, autor da melodia. Mais tarde essa mesma música ganha outro festival.
     Descobriu a escultura em madeira em Teresina, onde trabalhou.  Produzir entalhes passa a ser sua principal atividade até conhecer o Partido Comunista do Brasil em 89. A partir daí a militância política é sua opção de vida.
      Hoje divide a vida entre a arte e política e é estudante de filosofia.

ALGUMAS OBRAS

 

CORUJA DE DOIS OLHARES


Há ameaça de escuridão

O tempo se fecha

Há escuridão
Há ratos por toda parte. Baratas!
Eu com frio. Minha filha com frio
Os esgotos estão mais sujos. Muito sujos!
Há sujeitos armados. Há sujeitos armando
A burguesia está mais podre
E o povo assiste a tudo e se asfixia
Mas não para sempre!

Haverá sempre estrelas na escuridão
E por mais longa que seja a noite
Haverá sempre a certeza de que o sol vai brilhar.
Uma certeza simples. Intuitiva.
                Por outro lado
                               uma certeza plena e preparada...
                                               articulada como o fogo no munturo
                                                               minando a resistência dos escombros.
Eu sinto medo
            Mas a coragem é apenas não ter medo de ter medo.

Há coruja de dois olhares
                incansável sentinela ameaçando o inimigo
                tambem pelo fato de estar atenta aos horrores da escuridão.
                Sentinela firme e iknbalével.
                Nem o tempo te cansa. Pelo contrário.
                                O tempo não Pára!
Os ventos que nos sopram nesta madrugada
                certamente estão preparando a todos para a tempestade.
É quase a hora chegada.
Os pássaros já se levantam de seus lares
            e como num reconhecimento dos ares
                            sobem rumo ao arriscado indinito.
                            Arriscando para nós, simples mortais
                                            mas para a certeza do vôo... jamais.

CADEIRA 14

PATRONO: Raimundo Nonato Ferro do Lago

MEMBRO FUNDADOR: Etevaldo Alves dos Santos

MEMBRO SUCESSOR- Jackson Lago

Biografia do Membro Fundador

ETEVALDO ALVES DOS SANTOS, filho de Miguel Arcanjo dos Santos e Raimunda Alves dos Santos, nasceu em Brejo de São Félix, município de Caxias-MA. Em 25 de novembro de 1951 muda-se para a sede e posteriormente para Bacabal em 1957. Cursou o primário na U. E. Arimatéia Cisne e Colégio Nossa Senhora dos Anjos e o ginásio na Escola Batista e no Ginásio Bandeirante (atual CEMA). Dois anos depois, conseguiu ingressar na Escola Técnica de Comércio Alfredo Benna. Começou a trabalhar na ACAR- Maranhão (atual EMATER) e também volta a Escola Alfredo Benna, agora como professor, tendo sido também professor de datilografia por muitos anos no SENAC. Em 1980, casa-se com Maria Domingas G. dos Santos com a qual tem duas filhas: Glenda Maria e Nelmara Felipe. Em 1992, aos 42 anos realiza um grande sonho: ser aprovado no vestibular para o curso de Administração Rural da Universidade Estadual do Maranhão, formando-se em 1996. Um dos grandes marcos em sua vida foi participar de um grupo de jovens conhecido até hoje como CAJ (Clube da Amizade Juvenil), através do qual conseguiu mostrar suas habilidades artísticas  organizando e participando de peças teatrais, danças, composições de músicas, dentre as quais o hino do grupo. Dentre as peças de sua autoria, a de maior repercussão( conhecida até em outras cidades ) foi o Eremita. Sua primeira experiência com a música foi no Colégio de Nossa Senhora dos Anjos onde foi considerado um dos melhores calouros da época.  Em 1980, participou do 1º Festival da Música Popular Bacabalense sendo o 4º melhor colocado. Posteriormente também compôs sambas-enredo e várias músicas sacras, dentre estas um Pai-Nosso conhecido até no exterior.
Na década de 80, participou de vários concursos de poesia e ajudou a criar o TEMOB (Teatro Modelo de Bacabal ) e o TEB (Teatro Educacional de Bacabal ) e continuou a praticar seu dom de escrever, compor , cantar,...
Em 12 de maio de 2001, torna-se membro da Academia  Bacabalense de Letras, ocupando a cadeira nº 14, patroneada por Raimundo Nonato Ferro do Lago. Em 08 de junho do ano de 2001, Deus o chamou para perto de si.             
Etevaldo, em suas músicas, poesias,... demonstrava a fé, o carinho e o respeito que sentia primeiramente por Deus, pelas pessoas, pelo mundo. Apesar de todas as dificuldades pelas quais passou, foi um grande lutador, conseguindo vencer muitas barreiras, sendo assim digno de nossa admiração e de nosso aplauso.

ALGUMAS OBRAS DE ETEVALDO

 

          SEM   ESPERANÇA                                                                             


Sem esperança
É um homem velho dos seus 60 anos
Negro, índio, amarelo ou branco.
Sentado numa calçada
Numa noite de frio
Com fome e sem dinheiro
Sem ter para onde ir
Perdido em pleno centro da capital paulista.


Sem esperança
É uma criança
Que com a cabeça esmagada pelas pinças
assassinas, nas mãos de um irresponsável
Médico.
E que pela vontade da mãe indigesta
Pelo aborto, põe fim à vida de uma criança.


GUERRA DO GOLFO
Eu vi a guerra do golfo
Desde quando coneçou
Até quando terminou
Eu vi o demônio imperar
Mas vi, também gestos de amor.

Capacetes jogados por todos os lados
Corpos de soldados, espalhados pelo chão
Sob o sol escaldante do deserto
Cobertos pelas suas fardas
Que abrigavam seus corpos esqueléticos.

E depois de todas as lutas
É que a paz vem disfarçada
Que dá vontade de chamar
Essa paz de desgraçada.

BIOGRAFIA DO MEMBRO SUCESSOR

JACKSON LAGO FERREIRA, nasceu no povoado Olho D’água no município de Vitória do Mearim – Maranhão. Veio para Bacabal por volta de 4 anos de idade. Filho de Domingos Moraes Ferreira, agricultor e de Eunice Lago Ferreira, quebradeira de coco e doméstica, ambos maranhenses. Integra uma família de 8 irmãos, 4 homens e 4 mulheres. Realiza projetos de declamação de poesias nas escolas; participou como convidado especial do Show da Terra em Vitória do Mearim – MA, onde foi assistido por 2.000 pessoas, e relembra desse momento com muitas saudades. É participante do Grupo de Jovens JUPAC – Jovens Unidos pela Paz Cristã. De religião Católica, atua como diretor espiritual, participando das missas da igreja matriz de Bacabal, Santa Terezinha; além de participar, ativamente, de movimentos estudantis.
Foi eleito membro, sucessor da ABL – Academia Bacabalense de Letras, em 2002, ocupando a cadeira nº14, fundada pelo poeta Etevaldo Santos. Ator, poeta e escritor, Jackson Lago declara que é bacabalense de todo seu coração e não esconde também seu amor por Olho D’água, povoado de Vitória do Mearim-MA,  local onde nasceu.
  ALGUMAS OBRAS DE JACKSON LAGO
 EU SOU…?!


Eu sou a discriminação viva
Eu sou a bola que ninguém chutou
Eu sou a metamorfose ambulante
Eu sou a peça que o mecânico desprezou

Eu sou a vida sem sentido
Eu sou de um país sem compaixão
Eu sou de uma terra que me odeiam
Eu sou do Estado do Maranhão

Eu sou um lago sem peixe
Eu sou uma canção não ouvida
Eu sou um artista sem cenário
Eu sou uma ovelha ferida

Eu sou o conselheiro de todos
Eu sou aplaudido pela multidão
Eu sou um mendigo de rua
Eu sou aquele que você nega o pão.

CADEIRA 15 - Paulo Campos

CADEIRA 16 - Raimundo Sérgio

CADEIRA 17 - Cláudio Cavalcante

CADEIRA 18

PATRONO: Edna Nogueira

MEMBRO FUNDADOR - Rosário Serra

BIOGRAFIA

MARIA DO ROSÁRIO FALCÃO SERRA, nasceu no dia 24 de agosto de 1956, em São Luis Gonzaga do Maranhão, filha do casal Djalma Serra e Antônia Facão Serra, aquele maranhense e esta cearense.
        Conclui em tempo hábil o estudo primário no Grupo Escolar “Nazaré Ramos”. Nunca escondeu sua tendência e amor pela poesia. Sente-se realizada quando escolhida para declamar no dia das mães e outras festividades da escola, sempre ousada e dedicada mesmo sem o menor incentivo. Não omite também o seu gosto pelo teatro. Após concluir o curso ginasial no Ginásio Bandeirante de Ipixuna, hoje Unidade Integrada Nazaré Ramos, parte para Bacabal-MA, cidade vizinha, onde cursa o 2º grau – “Técnico em Contabilidade”.
        Em julho de 1982, casa-se com o jovem José de Arimateia Chaves Sousa, enlace esse que dura apenas três anos. Em 2002 entra para o rol de membros da ABL, com a obra Aprendiz do Verbo Amar.    

  ONDE ESTÁ O MEU SORRISO?

                                              À minha mãe



Rememorando os meus tempos de infância
Recordando as boas e as más lembranças
No decorrer de cada pensamento
Relembrei em teu rosto a expressão
De confiança, firmeza e determinação.

Sei que apesar de tanto sofrimento
Que era teu companheiro do dia a dia
O teu amor era tão grande que superava
Tanta tristeza com um sorriso de alegria.

Depois crescemos e sua tarefa multiplicava
Com nove filhos para criar e orientar
Somos humanos, temos falhas e defeitos
Mas mesmo assim conseguistes superar.

Cumpriste tua missão com grandeza
Carregaste com paciência tua cruz
Mas isso tirou do teu semblante
O brilho dos teus lindos olhos azuis.

Mãe, onde está o teu sorriso?
És a estrela que sempre e sempre vai brilhar
Satisfaz o meu desejo de rever
A mãe alegre que essa semente fez germinar.

CADEIRA 19

PATRONO:  Tonico Braga

MEMBRO FUNDADOR : Demósthenes Braga

MEMBRO SUCESSOR - Maria Raimunda

 

Biografia do Membro Fundador

 

 

DEMÓSTHENES BRAGA SOBRINHO, romancista, nasceu em Bacabal-MA em 06 de junho de 1936. Dedicou-se por muito tempo à fotografia; criou em Bacabal o 1º Guia Comercial de Telefonia, e dava palestra ocasionalmente aos alcoólicos anônimos. Chegou a candidatar-se a vereador em Pio XII em 1986. Tomou posse na Academia Bacabalense de Letras a 24 de março de 2002, expressando com palavras sua imensa satisfação em pertencer a partir daquele dia, à Instituição cultural de escritores reunidos de Bacabal que deram origem a ABL.Só que, não sabia ele, e nem nós que, em setembro do mesmo ano o recém-empossado companheiro iria passar para o outro lado do mistério deixando-nos como marca viva de sua existência literária o seu Bacurau... Na ABL, ocupou a cadeira nº 19, patroneada por Tonico Braga.
O Bacurau canta assim: “Amanhã eu vou...  amanhã eu vou...” única obra organizada que o saudoso Demósthenes nos deixou, é um misto de denúncia e contemplação do regionalismo interiorano maranhense, onde a seriedade, o drama e o suspense bem distribuído e explorado em sua obra romântica, sedem harmoniosamente lugar a passagens de humor e descontração, garantindo .assim ao leitor uma viagem sem enfado.
Nas páginas a seguir dispus, a pedido da família do autor e da ABL, quatro fragmentos de O Bacurau..., gotinhas apenas desse rio caudaloso, para atiçar-lhes a sede.

FRAGMENTO DE O BACURAU...


2º fragmento

               Fim de tarde...o vento pára de soprar,  e o calor aumenta, refletido de volta à terra pelas nuvens baixas. É o anoitecer!...O sol vermelho espalha rajas pelo céu. Parece que o mundo inteiro se incendeia, e o dia morre rapidamente. As árvores não movem uma folha, e os pássaros não cantam. De longe, vem o som ritmado do pilão descascando o arroz; de aboios conduzindo as reses ao curral; de palavras incompletas de mulheres e crianças, como fantasmas sonoros bailando no ar. Some no horizonte a última curva do sol, então o dia se apaga, e a noite começa sem crepúsculo, como num passe de mágica.
As lamparinas bruxuleiam nos casebres; o molho de pimenta abre o apetite dos homens para comer o arroz branco com caldo quente de peixe servidos pelas mulheres em pratos fundos sobre a mesa descoberta. Essa era a hora agoniada: os homens comem enquanto as mulheres servem; as crianças choram e os cachorros são escorraçados.
Terminado o jantar, os homens espalitam os dentes ou o que resta deles com a palha da casa. As mulheres então refazem o jantar com o que sobrou, comem com as crianças e jogam os restos para os cachorros. Tudo iluminado pelas chamas dançantes das lamparinas.
Biografia da Membro Sucessora



     


MARIA RAIMUNDA LOPES COSTA, nasceu em Olho D’Água das Cunhas-MA, em 21 de julho de 1959, onde aprendeu as primeiras letras, filha de Sérgio Aquino Costa e Raimunda Lopes Costa. Viveu sua infância na cidade onde nasceu e posteriormente mudou-se para a cidade de Bacabal-MA, com o objetivo de continuar seus estudos, ingressou no Colégio Bandeirante, onde cursou o antigo Ginásio e no Colégio Nossa Senhora dos Anjos onde cursou o Ensino Médio. Cursou Pedagogia na Universidade Federal do Maranhão – UFMA, e fez pós graduação em “Metodologia do Ensino Superior”
Professora da rede municipal de ensino, presta serviço ao município de Bacabal, evangélica e membra da Assembléia de Deus da mesma cidade. Participou de vários concursos e competições literárias, recebendo medalhas em algumas ocasiões.
No C.E. Campos Sousa, no mural “Cantinho Poético”, vem estimulando a criatividade e produção literária dos alunos. Lançou seu primeiro livro – Poesia na Escola – em 2007.
Tem como objetivo de vida escrever, pois é através deste instrumento que faz a leitura do mundo, tendo uma fonte de inspiração inesgotável a escola e a comunidade na qual ela está inserida.
ALGUMAS OBRAS
INQUIETAÇÃO

Amo essa inquietação
Que te habita,
Essa liberdade que desfrutas...

Amo o espaço que ocupas
O teu vôo sem limites.
Amo essa despreocupação,
Essa espontaneidade
Que lhe faz livre...

Amo a tua maneira de
Exteriorizar-se
Nessa linguagem tão musical,
Tão tua...

Amo essa elegância,
Arrogância
Que te faz especial,
Nesse seu andar apressado
E inseguro,
No teu vôo livre e perfeito...

 

CADEIRA 20

PATRONO: Neirisan Monteiro Ribeiro

MEMBRO EFETIVO: Geziel Ramos

Biografia

Geziel Ramos Silva, filho de Manuel Ramos da Silva e Maria Borges da Silva, nasceu em Bacabal – MA em 20/03/1965 no bairro Juçaral. Com um ano e meio de idade, seus pais mudaram-se para Itajubá-MG, juntamente com o mesmo, onde teve sua infância e adolescência.
         Voltou para Bacabal - MA em 1983 onde ficou até o começo do ano de 1987, quando retornou novamente para Itajubá-MG. No período de 1997 a 2002 residiu em Marmelópolis - MG.
         Casou-se em 27/05/1989 com Abgail Fonseca Simões Silva, natural de Marmelópolis - MG, advindo dessa união dois filhos: Alihézer Simões Ramos Silva e Géderson Lemes Simões Ramos Silva.
Começou a fazer poesias nos primeiros anos do Ensino Fundamental quando resolveu transformar em versos uma história do encontro de dois rios: “o Sapucaí com o rio grande” que o amigo de seu pai lhe contou. Infelizmente esta se perdeu, assim como algumas outras.
         Em 1984 resolveu publicar de forma independente algumas de suas poesias. Reuniu 39 delas feitas no período de 1980 a 1984, e publicou-as em um livro intitulado: Ficções e Romantismo, sendo impresso pela Gráfica e Editora Líder em Bacabal - MA.
         Um tempo fértil de inspiração para elaboração de poemas foi o ano de 1984, só tendo outro igual, até agora, o ano de 2008.
         Na década de 90 desenvolveu algumas apostilas como: “Candidato ao Batismo”, “Antropologia – na Análise Bíblica” e “Avivamento, Poder de Deus Para Mover a Igreja”, e tradução de duas apostilas do português para o Espanhol.
         Em 1997 concluiu o Curso de Espanhol Avançado. Esteve por duas vezes no Paraguai (nos anos de 1997 e 1998), uma visita de poucos dias nas cidades de Assunção (Capital), Villeta e Guarambare.
Em 2000 ia fazer vestibular para Letras, mas findou mudando para Biologia, pois trabalhava na área de Vigilância Sanitária em Marmelópolis – MG, licenciando-se em “Ciências habilitação Biologia” em 12/2003 pelo “Universitas – Centro Universitário de Itajubá – MG”.
         Em 2002 desenvolveu a apostila “Doutrina da Igreja”.
         Concluiu o Curso Médio de Teologia no núcleo 035 de Itajubá com Diploma emitido pela EETAD de Campinas – SP no ano de 2003.
Em 2005 desenvolveu a apostila “Antropologia – na Análise Bíblica e Científica”.
Em 2007 resolveu publicar seu segundo livro de poesias, de forma independente, com o Título: “Tempo de Felicidade”, lançando-o em novembro do mesmo ano. Neste livro foram selecionadas 53 poesias feitas no período de 1984 a 2007.
Seu terceiro livro de Poemas e Poesias, também de forma independente, foi lançado em Itajubá - MG em 07/05/2009 e está sendo lançado em Bacabal - MA dia 12/08/2009 junto com sua posse na ABL.
         Individualmente, teve uma poesia – Dias das Mães – publicada no Jornal “O Centenário” da cidade de Pedralva – MG; outra – Aniversário da SRE-Itajubá – publicado no Jornal “Itajubá Notícias”; uma outra – Após às Eleições – publicado no Jornal “O Sul de Minas”, da cidade de Itajubá e região; e outra – Deixe Uma Vida Viver – publicada parcialmente no Jornal “Mensageiro da Paz” de circulação nacional.
         Em fevereiro de 2008 participou do 1° Concurso Literário Governo de Minas. Não obteve êxito em ganhar o Concurso, mas que resultou na publicação de seu 3° Livro de Poesias intitulado: “Meus Lampejos”, 1ª edição 2009.
         Em 2008 participou também do IV Prêmio Literário Valdeck de Almeida de Jesus, onde terá sua poesia publicada na página 89 da Antologia resultante.
         Participou no início de 2009 do “7° Concurso Literário Guemanisse de Contos e Poesias/2009” que encerrou em 09/03/2009 e a divulgação da 1ª fase foi em 04/2009 onde teve as suas duas poesias classificadas (Deixe Uma Vida Viver e O Amor Difere da Razão). O resultado foi em 11/05/2009, não obtendo êxito, todavia terá uma de suas poesias publicadas na Antologia resultante.
Participa também do “VIII Prêmio Literário Livraria Asabeça 2009” (com as poesias: Desabafo e Acidentes nas Estradas), cuja inscrição terminou em 30/06/2009 e o resultado da 1ª fase está previsto para este mês de agosto/2009.
         Em seus livros costuma colocar, ao final de cada poesia, o nome da cidade onde a mesma foi feita. Adotou o pseudônimo de Geziel Ramos.

ALGUMAS OBRAS

O COTIDIANO


                  Geziel Ramos

Sopra leve a brisa na urbe,
Surge a alva trazendo o dia.
O dia vem através do arrebol,
A massa acorda cheia de alegria.
Reveste o pensamento na mente,
As ruas enchem-se de repente.
Ocupados, desocupados percorrem,
Assunto do que é cotidiano,
Como         as águas do oceano,
Sempre estão vivas a balançarem.

Todos estão nos seus planos.
Formulados ou não formulados,
Formulando ou não o amanhã;
Colocando em dia os atrasados.
Ocupando um ponto na natureza.
Na política futuro de realeza.
Defendendo a economia baixa,
Sonho de um futuro melhor,
Porque a vida está cada vez pior.
Sendo todos enfiados numa caixa.

Transcorre o dia como sempre,
Alguma diferença implantada.
Pois sempre um é diferente do outro,
Nunca uma coisa é igualada.
Deixam suas funções para o amanhã,
Uns adormecem para até de manhã.
Quase toda urbe fica adormecida.
Multidões de sonhos correm num momento,
De olhos abertos acolhem o pensamento.
Assim correm até o dia da despedida.

Bacabal – MA, 1984







ANSEIOS


                  Geziel Ramos

A alma serena
Que busca desencantos
Que não quer sobressair
Que retrai o pranto
Que numa singeleza
Ofuscada fica
Sem nada lhe agradar.
Mergulhada em devaneios
Espera a despedida
Que não quer chegar.
Pobre iludida,
Fica a beira
Da estrada da vida
Contendo as lágrimas
Que quer sair.

Quando menos espera
Surge a luz ao longe
Que aumenta
A medida que responde
Aos seus anseios
De sobressair,
De galgar os ares,
Mas com um certo controle
Prevenindo por certo
Um belo porvir.
      
    Itajubá – MG, 2008